O Teatro Renaissance realizou a edição 2003 para a Assinatura da série Concertos Renaissance – Temporada Internacional. Após o sucesso de seu lançamento em setembro de 2002, a série trouxe oito atrações estrangeiras. Foram elas: Fauré Quartett e Ensemble Fidelio, os pianistas Anthony Hewitt e Olga Kern, a violinista inglesa Chlöe Hanslip, o Duo Hagner (piano e violino), além da Orquestra de Câmara do Kremlin e de Salsburg Chamber Soloists.
O Teatro Renaissance tinha como principal meta desenvolver uma programação teatral de altíssima qualidade e fomentar ainda mais a vida cultural de São Paulo. Após alcançar este objetivo e consolidar-se como um sofisticado espaço para apresentações teatrais de primeiro nível, o Teatro Renaissance voltou a endossar a proposta de trazer para seu público o que há de melhor no cenário cultural brasileiro, enveredando pelo campo da música erudita. Foi, então, lançada em 2002, a série Concertos Renaissance, com o objetivo de ampliar a programação do Teatro, atendendo aos anseios do público frequentador e oferecendo à cidade de São Paulo uma excelente opção de espaço para a música erudita. Graças ao porte e à qualidade da sala, o Teatro criou excelentes oportunidades para a apresentação de artistas consagrados no Brasil e o no exterior, atendendo aos anseios de um público cada vez mais exigente. Sua programação para a Assinatura 2002 privilegiou tanto artistas nacionais de renome mundial, como Arnaldo Cohen e Amaral Vieira, quanto grandes músicos e conjuntos estrangeiros, como Ariadne Quartett-Salsburg. Em 2003, a série deu continuidade à proposta de oferecer aos espectadores a oportunidade de assistir aos melhores recitais num espaço extremamente agradável, com todo o conforto que o RENAISSANCE SÃO PAULO HOTEL pudia oferecer.
ANTHONY HEWITT: Jovem pianista inglês, estudou na Yehudi Menuhin School, de Londres, com Seta Tanyel e Louis Kentner. Em sua trajetória, venceu alguns prêmios internacionais de prestígio, como o William Kapell, em Washington D.C., a International Schubert Competition e a ARD Munich Competition. Além de tocar nos Estados Unidos e em seu país natal, apresentou-se no Japão, Rússia, Alemanha, França e Áustria, em recitais e como solista, ao lado da National Symphony Orchestra, Orquestra Sinfônica de Princeton e das Orquestras Saratov e Kaliningrado, na Rússia. Seu primeiro CD foi lançado em 1999, e traz obras de Haydn, Janacek, Liebermann, Chopin, Rachmaninov e Beethoven.
CHLÖE HANSLIP: Violinista inglesa, de apenas 15 anos, aos quatro já havia tocado em grandes casas da Europa e Estados Unidos, incluindo o Carnegie Hall de Nova York. Em 1997, foi solista convidada do concerto de gala da abertura da Convenção de Kyoto sobre Mudanças do Clima e, em 1999, foi solista do concerto da Camerata de St. Petersburg no Festival de Pushkin, em São Petersburgo. Dentre os inúmeros prêmios que recebeu, estão o primeiro lugar e prêmios especiais na Segunda Competição Internacional de Violino de Novosibirsk (Sibéria), que resultaram em diversos concertos na Rússia, França e Japão. Estudando na Musikhochschuls, em Colônia (Alemanha), além de ter master classes com Shlomo Mintz, Ida Haendel, Salvatore Accardo, Ruggiero Ricci e Maxim Vengerov, a instrumentista gravou para o selo Warner Classics dois discos, com a Orquestra Sinfônica de Londres.
DUO HAGNER: Formado pelas irmãs alemãs Nicole (piano) e Viviane Hagner (violino). Viviane fez sua estréia aos doze anos, com a Orquestra Filarmônica de Hamburgo e, ainda jovem, passou a se apresentar como solista ao lado de diversos conjuntos, como a Orquestra Filarmônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Birmingham e a Orquestra de Câmara dos Países Baixos. Ao lado da Radio Symphony de Berlim, participou de uma turnê no Japão. Recebeu, entre outros, o primeiro prêmio no 2000 Youg Concert Artists International Auditions. Já Nicole iniciou seus estudos no instrumento aos cinco anos e, mais tarde, estudou com Klaus Hellwig e Hans Leygraf na HdK Berlin e no Mozarteum Salzburg. Recebeu, por diversas vezes, o primeiro lugar no all-German Jugend-musiziert-competition, apresentou-se em toda a Europa, no Japão e também no continente americano. Foi convidada para participar de festivais como o Ravinia Music Festival, Festspiele Mecklenburg Vorpommern, o Schweizinger Festspiele e o Mostly Mozart Festival em Nova Iorque. Em outubro de 2000, o Duo fez sua estréia, com um recital na Philharmonie de Berlim, e, um ano antes, lançou seu primeiro CD.
ENSEMBLE FIDELIO: Formado em 1998, por solistas da Orquestra da Suisse Romande, o conjunto é composto por Robert Thuillier (flauta), Jérôme Capeille (oboé), Sylvain Lombard (oboé), Michel Westphal (clarineta), Jean-Pierre Galliari (clarineta), Brian Mihleder (trompa), Klaus Ulhemann (trompa), Afonso Venturieri
(fagote), Catherine Pépin (fagote), Benedetta Targa (fagote). Em seu repertório, estão a abertura e as grandes árias da obra-prima lírica Fidelio, de Beethoven e adaptações de óperas célebres, além das composições originais escritas para octeto ou outras grandes formações para sopro (de nomes como Mozart, Beethoven, Dvorak e Richard Strauss). Quando em grande formação de sopro, o conjunto é regido por Armin Jordan e Bernard Tétu, entre outros. Também se apresenta com o Coro de Genebra (La Psalette, Coro de Avully) e na França, com o Ensemble Vocal Résonance Contemporaine de L’Ain. Sua discografia é composta por dois discos, um dedicado à música francesa (Gounod, D’Indy, Bizet) e o outro contendo a serenata Gran Partita, de Mozart, sob a regência de Armin Jordan.
FAURÉ QUARTETT: Formado pelos músicos Erika Geldsetzer (violino), Sascha Frömbling (viola), Konstantin Heidrich (violoncelo) e Dirk Mommertz (piano), foi criado em 1995, quando seus integrantes ainda estudavam na Musikhochschule Karlsruhe. Com uma discografia que traz obras de Brahms, Fauré e Dvorak, dedica grande parte do seu tempo à redescoberta de obras de compositores famosos e também peças de autores menos conhecidos, como Ernest Chausson, Josef Suk e Robert Kahn. Já se apresentou na maioria dos principais festivais de música da Alemanha, entre eles, Rheingau Music Festival, Schleswig-Holstein Music Festival e Schwetzingen Festival. Também se apresentou na Itália, França, Noruega, Finlândia, Brasil e, no segundo semestre de 2001, fez sua primeira turnê pela América do Sul. Dentre os prêmios conquistados nessa breve trajetória, estão o 1o lugar no Deutscher Hochschulwettbewerb (1997), 1º lugar no Deutscher Musikwettbewerb (1999), o Concorso Trio di Trieste (2000), e o Concorso Vittorio Gui em Florença (2000).
OLGA KERN: Pianista russa, vinda de uma família de músicos conhecidos, começou a estudar o piano aos cinco anos. Vencedora da primeira competição internacional de piano Rachmaninoff, aos dezessete anos, já foi premiada em onze competições internacionais e excursionou pela Europa, Estados Unidos, Japão, África do Sul, e Coréia do Sul. Membro da Academia Internacional de Artes da Rússia, tocou em algumas das mais importantes casas de espetáculo do mundo, como Symphony Hall em Osaka, La Scala em Milão, e Salle Cortot em Paris; e apresentou-se como solista com o Teatro Bolshoi, a Filarmônica de Moscou, a Sinfônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Belgrado, entre outros. Em 2001 e 2002, realizou uma turnê pelos Estados Unidos, apresentando-se em diversas cidades, como Atlanta, Chicago e Los Angeles.
ORQUESTRA DE CÂMARA DO KREMLIN: fundada e regida pelo maestro Misha Rachlevsky, ganhou reconhecimento nacional e internacional como um dos principais grupos da Rússia. No outono de 1991, a gravadora suíça Claves abordou Misha Rachlevsky com uma proposta de gravação de música russa e a ideia imediata foi a realização desse projeto com instrumentistas russos. Os 12 discos resultantes ganharam não só excelentes críticas, mas arrebataram prêmios como o Diapason D’Orin em Paris, o Gramophone Critic’s Choice em Londres e o de Melhor Gravação do Ano em Hong Kong.
Foi então que Rachlevsky fundou a Orquestra de Câmara do Kremlin, um grupo composto por alguns dos melhores jovens músicos de Moscou.
SALSBURG CHAMBER SOLOISTS: Fundado em 1991 pelo violinista dinamarquês Lavard Sku-Larsen, em suas atuações, o grupo procura apresentar um repertório diversificado, passando do barroco ao clássico, com incursões na música de vanguarda. Ainda assim, é na tradição clássica austríaca que se encontra seu principal referencial. Após sua primeira turnê pelos principais centros musicais dos Estados Unidos e do Canadá, em 1991, o conjunto foi convidado para tocar ao lado de solistas como Mischa Maisky, Michel Dalberto, Rodolfo Bonucci e Jean-Bernard Pommier. Em 1993, realizou sua primeira turnê sul-americana e, em seguida, concertos na França, Espanha, Suíça, Alemanha e Áustria. Entre os festivais mais importantes de que participou, estão a Folle
Journee de Mozart em Nantes, os Festivais de Les Arcs, Besancon e Deauville na França, o Festival de Chiavari na Itália, o Würzburger Mozartfest na Alemanha, e o exótico Baalbeck Festival no Líbano. Sua discografia é composta por quatro títulos, dois com obras de Mozart, com o solista Boris Belkin, e outros dois com obras de Schubert, Shostakovitch, Vivaldi e Piazzolla.
FICHA TÉCNICA: Realização: Cult Empreendimentos Culturais / Coordenação Geral: Mário Martini / Coordenação de Produção: Renata Alvim / Assessoria de Programação: Antonio Ribeiro
O evento aconteceu no ano de 2003, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.