Quando foi inaugurado, o Teatro Renaissance tinha como principal meta desenvolver uma programação teatral de altíssima qualidade e fomentar ainda mais a vida cultural de São Paulo. Após alcançar este objetivo e consolidar-se como um sofisticado espaço para apresentações teatrais de primeiro nível, o Teatro Renaissance endossou novamente a proposta de trazer para seu público o que há de melhor no cenário cultural brasileiro, desta vez enveredando pelo campo da música erudita. A série “Concertos Renaissance” pretendeu ampliar a programação do Teatro, atendendo aos anseios do público frequentador e oferecendo à cidade de São Paulo uma excelente opção de espaço para a música erudita.
A programação privilegiou tanto artistas nacionais de renome mundial quanto grandes músicos estrangeiros, como: Arnaldo Cohen, Amaral Vieira, Chloe Hanslip, Del Claro e Getácine, Elisa Fukuda e Montini, José Feghali, Ariadne-Quartett Salzburg e Orquestra Villa Lobos.
Uma das promessas da música erudita internacional, a violinista inglesa Chloë Hanslip nasceu em 1987 e toca violino desde os dois anos. Aos cinco, após impressionar o lendário violinista e maestro Yehudi Menuhin, seu mentor, foi por ele encaminhada a estudar em sua escola, com Natasha Boyarskaya, na Alemanha. Em 1996, passou a estudar com Zakhar Bron, professor de Maxim Vengerov e Vadim Repin, dois dos mais brilhantes jovens violinistas da atualidade.
Aos quatro anos, a jovem violinista já havia tocado em grandes casas da Europa e Estados Unidos, incluindo o Carnegie Hall de Nova York. Em 1997, com 10 anos, foi solista convidada do concerto de gala da abertura da Convenção de Kyoto sobre Mudanças do Clima e, em 1999, foi solista do concerto da Camerata de St. Petersburg no Festival de Pushkin, em São Petersburgo. Dentre os inúmeros prêmios que recebeu, estão o primeiro lugar e prêmios especiais na Segunda Competição Internacional de Violino de Novosibirsk (Sibéria), que resultaram em diversos concertos na Rússia, França e Japão. Em 2000, recebeu da embaixada da Finlândia uma bolsa de estudos da Sibelius Foundation. Também em 2000, o maestro Justus Frantz a indicou para o Prêmio Davidoff.
CHARLES OWEN (PIANO)
O pianista britânico Charles Owen iniciou seus estudos musicais na escola de Yehudi Menuhin, com Seta Tanyel, continuando depois na Royal College of Music, sob a orientação de Irina Zaritskaya. Antes de terminar seus estudos, recebeu todos os prêmios principais de piano. Recebeu ainda a medalha de prata na Scottish International Piano Competition (1995) e foi um dos finalistas da competição London Philharmonic/Pioneer Young Soloist of the Year (1996). No ano seguinte, dividiu o importante prêmio Parkhouse com a violinista Katharine Gowers.
Mescla apresentações em concertos solo e ao lado de orquestras e músicos de renome, como Sarah Chang, Norbert Brainin, Antje Weithaas, Michael Collins e, freqüentemente, ao lado da violoncelista Natalie Clein. Seu repertório variado é composto não só por clássicos, mas também por trabalhos pouco conhecidos de autores como Saint-Saens, Dohnanyi e Stanford.
PROGRAMA
- BRAHMS Scherzo from Frei aber Einsam Sonata
W.A. MOZART Adagio in E Major KV261
- BRAHMS Violin Sonata Nº 3 in D minor Op 108
RAVEL Violin Sonata
CHAUSSON Poeme Op 25
SAINT-SAENS Caprice after a study in Form of a Waltz op.52, nº6
FICHA TÉCNICA:
Realização: Cult Empreendimentos Culturais / Coordenação Geral: Mário Martini e Cláudia Andrade / Produção: ABCEditorial / Assessoria de Programação: Alexandre Polesi, Antonio Ribeiro, Stela Leite
O evento ocorreu no ano de 2002, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.