Escrito exclusivamente para o Singulares, projeto de responsabilidade social voltado ao público interno da empresa
Para dar continuidade às ações do projeto de responsabilidade social Singulares, a Philips promoveu o espetáculo teatral Diverso. A montagem, escrita pelo dramaturgo Aimar Labaki exclusivamente para o projeto, tinha o objetivo de discutir questões referentes ao processo de inclusão social de segmentos diferenciados da população, por meio de sua absorção no mercado de trabalho e sua plena integração com a comunidade. Os temas foram tratados de forma sutil, procurando esclarecer fatos e dados objetivos, sem descuidar das implicações psicológicas e sociais do processo de integração. As sessões foram realizadas, durante o mês de novembro nas unidades fabris da Philips: Recife (PE), Manaus (AM), Varginha (MG) e Mauá (SP).

O projeto Singulares foi uma ação da Gerência de Responsabilidade Social da Philips, que buscava ampliar a consciência de funcionários e prestadores de serviços terceirizados sobre a riqueza e o potencial das diferenças humanas, motivando a interação com as minorias. Surgiu da percepção de que, nas últimas décadas, a diferença passou a ser o motor das relações humanas, entre os homens e os animais, o meio ambiente e a natureza. Devido à abrangência e complexidade do tema, foi escolhida uma abordagem especial, que foge dos recursos usualmente utilizados como ferramentas de comunicação interna: a questão da singularidade/diversidade foi vivenciada em projeções de filmes brasileiros de curta-metragem e peças teatrais exclusivas, com a constituição de grupos heterogêneos compostos por colaboradores de diversos níveis hierárquicos, diferentes áreas de trabalho, formação profissional distinta, de todas as idades e sem distinção por sexo. Para a realização do programa, a Gerência de Responsabilidade Social contou com o apoio da Articultura, consultoria especializada em planejamento de ações empresarias nas áreas social, cultural, ambiental e esportiva.
Sinopse de Diverso – texto de Aimar Labaki
Retrata a história de Paulo da Silva, desempregado de 30 anos que tenta recolocação profissional. Ele recebe a promessa de que terá um emprego se conseguir se adaptar a alguma das três vagas disponíveis. Só que uma delas só tem funcionários cegos, outra só tem mulheres e a última, só negros. Paulo vive na pele o drama da discriminação e preconceito por ser diferente, singular.
Aimar Labaki é dramaturgo, tradutor, ensaísta, roteirista e consultor da área cultural. É autor das peças “Tudo de Novo no Front” (1992 – direção do autor), “Vermouth” (1998 – direção de Gianni Ratto), “A Boa” (1999 – direção de Ivan Feijó-SP e 2002/03 – Gil Vicente Tavares – BA), “Pirata na Linha” (2000- direção de Debora Dubois) e “MotoRboy” (2001 – Direção, Debora Dubois); além das inéditas “Allegro Ma Non Troppo“, “Miranda e a Cidade“, “VagaBunda“, “O Anjo do Pavilhão Cinco” ( baseado em original de Dráuzio Varella) e “Babado Forte” (baseado em original de Erika Palomino). Traduziu as peças “Copenhagen“, de Michael Fryan (montada em S. Paulo em 2000, direção de Marco Antonio Rodrigues) e “Far Away/Distante“, de Caryl Churchill (2003, direção de Roberto Lage), entre outras.
Recebeu os prêmio APCA (melhor espetáculo teatro juvenil – 2001) e Panamco (revelação de autor para jovens – 2000). Já escreveu textos para eventos e espetáculos de diversas empresas, além de ter trabalhado como crítico de teatro dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. É colaborador do Jornal da Tarde e das revistas Vogue, da USP, Bravo!, Folhetim (RJ) e Teatro al Sur (Argentina), entre outras.
Os diretores das montagens, por cidade, são: Recife (PE) – Albemar Araújo, diretor, ator, dramaturgo, contista, poeta e também diretor do Departamento de Artes Cênicas e Cinematográficas da Fundação de Cultura Cidade do Recife (Secretaria de Cultura/ Prefeitura do Recife ); Manaus (AM) – Socorro Andrade, diretora, atriz, bonequeira e produtora teatral; Mauá (SP) – Mônica Guimarães, diretora, atriz e agente cultural; Varginha (MG) – Russilvania Gallo, professora de artes e teatro, atriz, empresária, promotora de eventos, líder comunitária e conselheira e pedagoga.
Sobre a Philips
A Philips do Brasil é uma subsidiária da Royal Philips Electronics da Holanda e atua no País há 79 anos. Líder dos mercados locais de eletroeletrônicos, equipamentos para recepção de TV por assinatura via satélite, eletrodomésticos portáteis, produtos para cuidados pessoais, iluminação e componentes eletrônicos, a Philips do Brasil atua ainda nos setores de telecomunicações, informática e equipamentos médico-hospitalares.
O espetáculo aconteceu no ano de 2003, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para a Philips Brasil.