Sob a regência do maestro indiano Zubin Mehta, a Orquestra Filarmônica de Israel executou Strauss e Beethoven, no Theatro Municipal de Paulínia e na Sala São Paulo, com o viés beneficente e a renda revertida para as obras sociais da CIP (Congregação Israelita Paulista).

Com concertos em Paulínia e na Sala São Paulo (pela Sociedade de Cultura Artística), onde também a Filarmônica fez ensaio aberto, foi a chance de conferir o conjunto que sonha aproximar palestinos e israelenses.

Atuar em zonas de conflito é pertinente para uma orquestra que teve início em 1934, quando um violinista judeu convenceu outros 75 a imigrarem para a Palestina. Desde então, atos de paz e polêmicas envolveram a Orquestra Filarmônica de Israel (que até 1948 era Orquestra Palestina) e seu regente e diretor artístico, Zubin Mehta.

Zubin Mehta nasceu numa família aristocrática pársi indiana na cidade de Bombaim (atual Mumbai). Seu pai, Mehli Mehta, foi violinista e fundador da Orquestra Sinfônica de Bombaim.
A Filarmônica foi fundada pelo violinista Bronisław Huberman, em 1936, no período em que muitos músicos judeus foram expulsos das orquestras europeias. O concerto inaugural ocorreu em Tel Aviv, em 1936, sob a regência de Arturo Toscanini. Em 1968, a Filarmônica recebeu o Prêmio de Israel de música tornando-se a primeira organização a tal honraria. Em 1977, Mehta foi apontado como Diretor Musical e, em 1981, seu título foi elevado para Diretor Musical Vitalício.

O evento aconteceu no ano de 2009, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.