O quinteto formado por solistas da Orquestra Sinfônica Brasileira resgatou a obra de um dos pilares da música brasileira, o compositor Anacleto de Medeiros, e interpretou clássicos de Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha
O Art Metal Quinteto desfrutava da reputação de ser um dos melhores quintetos de metais brasileiro. Era reconhecido pela sua virtuosidade, carisma e dedicação em expandir o repertório brasileiro para esta formação.
Os componentes do Art Metal Quinteto se encontraram na Orquestra Sinfônica Brasileira, onde atuaram como solistas do naipe de metais, por mais de dez anos. O primeiro CD do grupo, Da Renascença ao Jazz, – lançado pelo selo Velas – recebeu total apoio da crítica e foi considerado pelo jornal O Estado de S. Paulo o melhor lançamento instrumental do ano de 1995.
Em janeiro de 2000, em parceria com a Banda Anacleto de Medeiros, lançou pelo selo Kuarup o CD Sempre Anacleto, inteiramente dedicado à obra de Anacleto de Medeiros, um dos pilares da música brasileira e um dos primeiros compositores a escrever para banda no Brasil. Este CD teve enorme repercussão na imprensa, com matérias publicadas nos principais jornais do Brasil. Para o ano de 2001, novamente em parceria com a Banda Anacleto de Medeiros, o Quinteto prepara um novo CD, sobre compositores amazônicos do início deste século.
O Art Metal se apresentava nas melhores salas de concerto do Rio de Janeiro, gravado para rádio e televisão e era constantemente convidado pelos produtores culturais a trazer para o público sua pesquisa dos clássicos brasileiros e internacionais, sempre com a preocupação de observar as qualidades originais e seus detalhes históricos. O Art Metal realiza também recriações da música popular brasileira, em arranjos que tornam sua execução inovadora e completamente adequada a formação de quinteto de metais.
Componentes:
Antonio Augusto, primeiro trompista da Orquestra Sinfônica Brasileira.
David Alves, primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Nailson Simões, professor de trompete na Universidade do Rio de Janeiro – Uni-Rio.
Marco Della Favera, primeiro trombonista da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Eliezer Rodrigues, tubista da Orquestra Sinfônica Brasileira, reconhecido como um virtuose de seu instrumento.
Programa:
Anacleto de Medeiros Iara
Terna saudade
Três estrelinhas
Medrosa
Pavilhão Brasileiro
Santinha
Cabeça de Porco
Chiquinha Gonzaga Atraente
Corta Jaca
Cecy
Ernesto Nazareth Cruzeiro
Pinguim
Retumbante
Pixinguinha Gato e canário
PROGRAMAÇÃO DA SÉRIE TERÇAS MUSICAIS
Durante os meses de maio e junho, o Centro Cultural Banco do Brasil promoveu concertos de grandes talentos da música erudita, sempre às terças-feiras, com duas apresentações: às 12h30 e às 18h30.
A programação dos dois meses foi dividida em duas fases, de acordo com os instrumentos a serem executados: Metal, Madeira, Arte e Ofício, em maio, e A Magia das Cordas e dos Arcos, em junho. Segundo a diretora artística de Terças Musicais, a empresária Glória Guerra, o que motivou essa escolha foi o intuito de oferecer ao público uma programação que explorasse os diferentes instrumentos musicais: os instrumentos de sopro – os metais e as madeiras da flauta, trompa, trompete, trombone, fagote, oboé e clarineta. – e os instrumentos de corda – violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Ao mesmo tempo, sua intenção era mostrar as diversas possibilidades na formação de grupos camerísticos, por meio do repertório escolhido.
A primeira fase da série, Metal, Madeira, Arte e Ofício, foi voltada para a música brasileira, representada por grupos de vários Estados: o quinteto de clarinetas Sujeito a Guincho, de São Paulo; o Quinteto de Sopros de Curitiba, Paraná; o Art Metal, do Rio de Janeiro e o Grupo Brassil, da Paraíba. Em junho, A Magia dos Arcos e das Cordas apresentou um repertório clássico, romântico e contemporâneo para duos, trios quartetos quintetos e sextetos.
O evento aconteceu no ano de 2001, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para o Centro Cultural Banco do Brasil.
Fotos: Divulgação