O comportamento da mulher madura frente às transformações ocorridas no final deste século e, a partir desses dados, as projeções para seu futuro, abordados em “O OLHAR FEMININO SOBRE 2010” de Cilene Swain Canôas, lançado pela Textonovo Editora – SESC SP, estiveram no centro das atenções do NÚCLEO HOSPITAL-DIA E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. Como uma instituição voltada para a saúde mental, o NÚCLEO promoveu esta atividade na perspectiva de ampliar as bases para o debate do comportamento da mulher frente às adversidades de seu tempo.

As pesquisas partem do dado relevante de que, no ano 2010, o Brasil teria 20 milhões de pessoas vivendo na terceira idade, sendo que 60% a 70% delas serão mulheres, muito provavelmente já separadas de seus companheiros, cuja expectativa de vida era estatisticamente menor. Essa mulher é a mesma que hoje está na faixa etária de 40 a 50 anos, e que viveu o redemoinho de uma época extremamente complexa, na qual a abertura de espaço no mercado de trabalho e a luta por conquistas sociais e pelo exercício da cidadania foram tão importantes como estudar, cuidar da família e da beleza e se preparar para o futuro.

Resultado do trabalho de duas décadas, o livro traz entrevistas com 60 mulheres sobre várias questões e aspectos da vida familiar, afetiva, social, profissional, política e religiosa.

Ao captar inúmeras situações de suas vidas e várias fases de sua trajetória, “O OLHAR FEMININO SOBRE 2010”, lançou uma luz sobre as lutas, o crescimento pessoal e as expectativas de vida das mulheres que agora se encontram na maturidade.

O NÚCLEO HOSPITAL-DIA E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL é um hospital-dia psiquiátrico criado segundo conceitos que visam a humanização do tratamento psiquiátrico, como a internação em período parcial, o recurso a atividades terapêuticas variadas e a colaboração sistemática com os familiares dos pacientes.  O NÚCLEO   reúne um grupo de profissionais especializados em diversos segmentos da área para oferecer ao indivíduo com transtornos emocionais uma alternativa ao isolamento da sociedade, evitando sua exclusão do convívio familiar e social. O papel do hospital-dia é ajudá-lo a buscar sua identidade como indivíduo e parte da sociedade, criando condições para que ele possa viver em liberdade e se responsabilizar por suas ações.

O evento aconteceu no ano de 1997, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.

Capa do livro