Aconteceu na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, de 15 a 18 de agosto de 2019, a mostra cinematográfica “Vidas Irlandesas: O Cinema de Alan Gilsenan”, com curadoria de Beatriz Kopschitz Bastos e Lance Pettitt. A programação apresentou ao público brasileiro cinebiografias diversas, assinadas pelo renomado diretor irlandês Alan Gilsenan.
São documentários biográficos sobre a vida de importantes poetas, dramaturgos, artistas e psiquiatras irlandeses, tais como W. B. Yeats, Paul Durcan, Tom Murphy, Liam Clancy, Sean Scully e Ivor Browne. As obras contemplam, ainda, personalidades irlandesas inseridas na história e cultura da Irlanda e da América do Sul, como Patrick Pearse, Roger Casement e Eliza Lynch.
Premiado cineasta, escritor e diretor de teatro irlandês, Alan Gilsenan dirigiu mais de trinta filmes para o cinema e a televisão, incluindo as cinebiografias desta mostra: O fantasma de Roger Casement (2002); Cante para sempre (2003); Paul Durcan: a escola escura, 1944-1971 (2007); The Yellow Bittern: A vida de Liam Clancy (2008); A tela maldita (2009); Os escritos de Pearse (2010); Eliza Lynch: Rainha do Paraguai (2013); W. B. Yeats: uma visão (2014) e Encontros com Ivor (2017).
“Vidas irlandesas: o cinema de Alan Gilsenan” explorou as possibilidades de o cinema representar biografias com perspectivas paralelas àquelas de escritos históricos e convencionais, de maneira criativa e questionadora, com foco em alguns dos títulos mais desafiadores do diretor.