Ministério da Cultura e Santander Brasil apresentam:

Exposição

Arigatôbrigado Arte Japonesa no Brasil / Culturas Conectadas

De 18/08/2023 (sexta-feira) a 20/11/2023 (segunda)

Farol Santander São Paulo celebra, em exposição inédita, 115 anos da imigração japonesa no Brasil

  • Cerca de 70 trabalhos, entre telas, esculturas, gravuras e objetos históricos compõem mostra que enaltece o intercâmbio cultural e social entre Brasil e Japão;
  • Objetos raros e históricos, como quimonos feitos especialmente para os ocupantes do primeiro navio japonês que chegou ao Brasil, estão entre os destaques;
  • Mostra reúne obras de nomes como Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Yuji Tamaki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Takeshi Suzuki, Kenji Fukuda, entre outros.

 

Press kit online (fotos e destaques de obras)

São Paulo, agosto de 2023 – O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia, abre no dia 18 de agosto (sexta-feira), a exposição inédita Arigatôbrigado Arte Japonesa no Brasil / Culturas Conectadas, uma homenagem aos 115 anos da imigração japonesa no Brasil e em São Paulo, onde está concentrada a maior população de origem japonesa fora do Japão. A mostra expressa o sentimento de gratidão ao abordar as mútuas e múltiplas influências entre essas duas culturas por meio das artes visuais. Em exibição até 20 de novembro (segunda-feira), a exposição ocupa toda a galeria do 20º andar, com mais de 70 obras.

Com curadoria de Ana Cristina Carvalho (in memorian) e Carlos Augusto Mattei Faggin, a mostra apresenta obras de artistas japoneses reconhecidos no Brasil e figuras essenciais para a história da arte nipo-brasileira. É o caso, por exemplo, de alguns ceramistas japoneses que imigraram nas décadas de 1940-60 e se estabeleceram no interior e nos arredores de São Paulo. Na ilustração das cerâmicas, artistas como Ioitiro Akaba contam em detalhes a história da viagem de vinda e a chegada ao país. Contextualizando ainda mais essa rica história, a exposição exibe autênticos quimonos feitos especialmente para a longa jornada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil. A coleção desses itens pertence ao Museu Histórico de Imigração Japonesa.

“O amor do Brasil pelo Japão está expresso não apenas no fato de ser o país com a maior comunidade japonesa fora da terra do sol nascente, mas também pela influência nos hábitos culinários, nas artes, no esporte e nas manifestações culturais. Aqui vale um destaque para o bairro da Liberdade, nome que simboliza uma nova condição para os imigrantes em um país cuja idade permitiu certo desapego à formalidade tão presente na sua cultura milenar.”; comenta Maitê Leite, vice-presidente executiva Institucional do Santander Brasil.

Pinturas, esculturas, gravuras e objetos produzidos por japoneses imigrantes e seus descendentes mostram a participação de seu estilo singular na produção cultural brasileira e também a formação de grupos como o Seibi, de 1935, que teve como integrantes os artistas Manabu Mabe, Takaoka e Fukushima, entre outros.

“Dentre as cerca de 70 obras expostas, o maior conjunto pertence à Coleção Santander Brasil, que se destaca pelo seu acervo de arte japonesa. Cabe também registrar aqui os agradecimentos à Pinacoteca do Estado de São Paulo, ao Museu de Arte Osório César, aos ceramistas Mieko Ukeseki, Shoko Suzuki, Kimi Nii e, especialmente, ao Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. Com esse sentimento de gratidão, esperamos que todos os visitantes à mostra Arigatôbrigado do Farol Santander, possam se inspirar, participando do diálogo entre essas duas culturas.”; comenta Carlos Augusto Mattei Faggin, curador da mostra.

Destaques das obras e curiosidades

Quimono Irouchikake, usado por noivas em cerimônias de casamento tradicionais no Japão. Vestir-se para o casamento em si já é um ritual que demora cerca de três horas. Para a cerimônia, a noiva usa um quimono branco e, sobre ele, outro pesado quimono branco conhecido como um shiromuku (branco e puro). Antes da recepção, a noiva troca o manto branco pelo Irouchikake, geralmente em tons avermelhados em tecido brocado e com aplicações douradas. Esta peça é ornamentada com os grous, pássaro símbolo de longevidade, voando em meio a nuvens douradas.

As obras “Fazenda” de 1974, criada por Hisamatsu Mitake, e “Palácio das Indústrias” de 1951, elaborada por Yuji Tamaki, juntamente com as criações dos artistas Tomoo Handa e Ioitiro Akaba, compõem um conjunto de peças que refletem o período de formação de artistas japoneses na cidade de São Paulo. Estas pinturas retratam as paisagens locais e o dia a dia da comunidade nipo-brasileira tanto nas plantações quanto nas grandes metrópoles.

As criações “Caminho de Esperança” de 1969 por Tomie Ohtake, “Paisagem” de 1977 por Manabu Mabe e as obras do artista Tikashi Fukushima evidenciam o estilo abstrato que consagrou esses artistas. A leveza e a intensidade das cores presentes nessas pinturas refletem a troca de experiências entre os japoneses e o impacto do contexto de um Brasil exuberante que permite o desenvolvimento de novas formas de ver a arte, se inserindo em um debate estético aberto a novas experimentações, motivado pelas primeiras edições das Bienais de São Paulo, as quais tornaram os círculos de produção de arte mais ativos.

Por fim, a peça de “Coluna bambu” de 2007 por Kimi Nii e a obra do artista Akinori Nakatani exemplificam o desenvolvimento da arte japonesa no campo da cerâmica artística. Os japoneses trouxeram para o Brasil a produção de peças cozidas em fornos de alta temperatura, revelando não só a tradição milenar da técnica japonesa, mas principalmente a intuição e a fina percepção desses artistas por meio de um olhar reflexivo à natureza que nos cerca.

A História da Imigração Japonesa

A história da imigração japonesa no estado sinaliza, desde os primeiros anos de 1900, o impacto dessa comunidade em nossa sociedade de maneira geral. Ao longo dos anos, com a vinda de mais imigrantes e a miscigenação, chegaram novos hábitos para o nosso país, e os japoneses também assimilaram o nosso cotidiano. Os sinais dessa troca de hábitos culturais podem ser percebidos em inúmeras manifestações e expressões culturais, que revelam histórias de luta para adaptar-se a um país tão diferente e tão distante de casa. Muito rica, portanto, é a fusão das culturas – japonesa e brasileira –, principalmente ao desvendar segredos guardados por um Japão isolado do mundo até 1850.

Todo esse encontro originou diversas datas, eventos, curiosidades e costumes que, assim como essa mostra, tem por objetivo celebrar e exaltar a cultura nipônica. Entre eles, estão:

Toyo Matsuri (Festival Oriental)     

Em todo início de dezembro, o bairro da Liberdade é palco do festival Toyo Matsuri, com apresentações da dança típica japonesa bon-odori, grupos de tambores taiko, artes marciais, entre outras atrações. O festival teve início na cidade de São Paulo após Osaka ter se tornado sua cidade-irmã em 1969.

Chado – Cerimônia do Chá

Em 1954 por ocasião do IV centenário da cidade de São Paulo, os imigrantes construíram o pavilhão japonês no Parque do Ibirapuera. Na sua inauguração foi apresentada a Cerimônia do Chá pelo Grão Mestre Herdeiro da Urasenke que veio ao Brasil para divulgar a cultura do Chado. Começou, assim, a difusão da cerimônia do chá no Brasil.

Artes Marciais

Muitas das artes marciais praticadas no Brasil têm origem no Japão e foram trazidas ao Brasil por imigrantes: jiu-jitsu, aikido, iaidô, judô, naginata, kyudo, sumô e kendô são alguns exemplos. O judô teve tal assimilação pelos brasileiros que é o esporte com maior número de medalhas de brasileiros em edições dos Jogos Olímpicos. Estima-se que hoje haja mais de um milhão de praticantes no Brasil.

Companhia Fujima de dança kabuki

A dança clássica kabuki é uma manifestação artística cultural que deu origem ao teatro kabuki. No Brasil a escola foi fundada pela imigrante dançarina e coreógrafa Yoshinojo Fujima em 1961, no bairro da Liberdade.

Festival Tanabata (Festival das estrelas)

Festival que celebra uma antiga lenda, no bairro da Liberdade, num dia de julho. É o dia do ano em que à princesa tecelã e ao jovem criador de gado separados pela Via Láctea, é permitido se encontrarem. As ruas do bairro são decoradas com grandes ramos de bambu, nos quais as pessoas penduram desejos escritos em tiras de papéis coloridos (tanzaku).

Ficha técnica expo Arigatôbrigado Arte Japonesa no Brasil / Culturas Conectadas:

 

Conceito e Criação

Fernando Brandao Arquitetura e Design

 

Curadores

Ana Cristina Carvalho (in memorian) e Carlos Augusto Mattei Faggin

 

Organização Geral

Madaiart

 

Produção executiva

Angela Magdalena

 

Produção

Áurea Rosa

 

Direção de Produção

Fernando Brandão Architecture& Design SAO/SHA

Arq. Guilherme Kölndorfer

Arq. Luma Pereira

Arq. Miriam Di Matteo

Arq. Raí Franz

 

Identidade Visual e Projeto Gráfico

Laura Brandão

 

Instituições parceiras: Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte Osório César; Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil.

Sobre Ana Cristina Carvallho (in memorian)

Graduada em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), foi Mestra e Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com Pós-graduação em Gestão e Turismo Cultural pela Universidade de Barcelona e Especialização em História da Arte Decorativa e Catalogação de Obras de Arte pela Christie´s Education, New York. Foi pesquisadora e escritora de várias publicações e textos sobre Patrimônio, Curadoria, Museus e Arte.

Integrou o Comitê Internacional para Museus-Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus (DEMHIST-ICOM), do qual foi vice-presidente. Esteve também como membro do Conselho do Comitê Brasileiro do ICOM e membro da ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte), da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) e do ICCC (Instituto Cultural de Cerâmica de Cunha).

Foi curadora do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo e organizadora do Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas.

Sobre Carlos Augusto Faggin

Carlos Augusto Mattei Faggin nasceu em São Paulo em 1948. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, tem cursos de especialização na Universidade de Harvard em Cambridge e no Institute For Housing Studies em Rotterdam. Mestre, Doutor e Professor Livre Docente pela FAU/USP é Professor de História da Arquitetura e da História do Design nessa mesma Faculdade desde 1983.

Colaborou com os escritórios de Miguel Juliano e Silva, Jorge Wilheim no IPT-SP. Atuou como consultor de arquitetura na Technique Projetos Industriais e da ESCA, Eng. de Sistema de Controle e Automação, ATECH – Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas, foi coordenador de projetos da Sperry Vickers S/A e do Grupo Eldorado.

Mantém seu próprio escritório de Projetos de Arquitetura, Design e Património Histórico desde 1970. Recebeu premiações em Concursos Nacionais. Foi Conselheiro do CONDEPHAAT por sete mandatos e Atual Presidente. Vice-Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB-SP, Diretor Técnico da AsBEA Associação Brasileira dos escritórios de Arquitetura.

Sobre Fernando Brandão

Nasceu na cidade de São Paulo em 1960, formando em Arquitetura e Urbanismo pela FAU / Universidade de Santos em 1983. Atua nas áreas comercial, corporativa, promocional desde então recebendo os prêmios IAB, AsBEA, Abedesign, IF, IDEA, Red Dot, IAI AsiaPacific e inúmeros outros em sua carreira.

Foi diretor e vice-presidente da AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura). Em 2009 foi vencedor do concurso para o Pavilhão Brasileiro na Expo Universal 2010 Shanghai / China. Desde 2010 leciona na DeTao Masters Academy em Shanghai / China em parceria com a Peking University e Fudan Shanghai University.

Desde 2012 possui escritório em Shanghai / China na SIVA / Shanghai Institute of Visual Arts. Atualmente é diretor do escritório Fernando Brandão Architecture and Design atuando nos mercados Chinês e Brasileiro. No ano de 2019 a revista AD Architecture Digest China o elegeu entre os 100 arquitetos mais influentes da China.

Em 2020 foi incluído no livro “The Most Beaultiful Rooms of the World” publicada pela AD Architecture Digest e Editora RIzzoli NY.

Sobre o Farol Santander São Paulo

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo, centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia, já recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes e apresentou mais de 36 exposições nos eixos temáticos e imersivos.

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, as atrações do Farol Santander ocupam 18 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar: o Mirante do 26, que após revitalização, ganhou uma cafeteria especial por Mario Azevedo Gastronomia, com uma das vistas mais famosas de São Paulo.

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento à época como Banco do Estado de São Paulo. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo.

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.

Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses.

Outro diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria e oferece agendamento de aulas.

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João.

Serviço Arigatôbrigado Arte Japonesa no Brasil / Culturas Conectadas

Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: 18/08/2023 a 20/11/2023

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 35,00 (R$ 17,50, meia-entrada) 

Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).

Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.

Compra online:  https://www.farolsantander.com.br/#/sp (vendas também na bilheteria local)

Classificação: livre

 

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