O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia localizado em um dos principais pontos da capital paulista, comemora 5 anos de sua inauguração no dia 25 de janeiro (quarta-feira), com a abertura da grande exposição teamLab: Impermanente Flores Flutuando em um Mar Eterno. Com produção de Angela Magdalena e Júlia Brandão, e direção artística de Facundo Guerra, a mostra que reúne quatro instalações de um dos principais coletivos internacionais de arte do mundo ficará em exibição até o dia 21 de maio (domingo). A exposição é apresentada pelo Ministério do Turismo, com patrocínio Santander e apoio da Sherwin Williams.

É com alegria que trazemos ao Farol Santander São Paulo, na comemoração de seu quinto aniversário, o famoso grupo artístico teamLab. Dedicadas a todas as idades, as projeções possibilitam o intercâmbio do público entre si e a obra, seja desenhando flores, seja imersos em ondas do mar ou nas infinitas possiblidades de interação que somente a criatividade e imaginação deste coletivo pode provocar.”; comenta Maitê Leite, Vice-Presidente Executiva Institucional do Santander.

Precursores da arte digital, os especialistas do teamLab, coletivo formado por artistas, programadores, matemáticos e arquitetos, serão os responsáveis por abrir a agenda cultural do Farol Santander São Paulo em 2023 e um dos grandes destaques do ano. Em meio à efervescência das mostras altamente tecnológicas, nada faria mais sentido do que receber em um dos primeiros grandes polos de difusão das artes digitais e imersivas as instalações mundialmente reconhecidas do teamLab. 

A prática colaborativa do coletivo busca navegar pela confluência de arte, ciência, tecnologia, design e mundo natural, visando explorar uma nova relação entre os seres humanos, a natureza e o mundo por meio da arte. O teamLab acredita que o meio digital é capaz de mudar as relações entre as pessoas que estão presentes no mesmo espaço. Essa interação do público com a obra cria uma mudança e permite um novo trabalho e uma nova descoberta de relacionamento com a arte e com o ambiente.

“O teamLab tem explorado como os humanos entendem o mundo, seus limites observados e a percepção de sua própria continuidade. Nós esperamos que os visitantes experimentem o espaço e o tempo criados por obras de arte contínuas ao corpo sem limites, o que possibilita perceber ativamente o mundo por meio de todo o corpo”, destaca o coletivo.

Os trabalhos do teamLab estão nas coleções permanentes da Galeria de Arte de New South Wales (Sydney), da Galeria de arte da Austrália do Sul (Adelaide), do Museu de Arte Asiática (São Francisco), do Museu da Sociedade da Ásia (Nova Iorque), da Coleção de arte contemporânea Borusan (Istambul), do Amos Rex (Helsinque) e em outras cidades.

O coletivo de arte exibirá quatro de seus trabalhos em dois andares do Farol Santander São Paulo:

teamLab: Impermanente Flores Flutuando em um Mar Eterno

23º Andar:

Flowers and People, Cannot be Controlled but Live Together – A Whole Year per Hour

teamLab, 2015, Interactive Digital Installation, Endless, Sound: Hideaki Takahashi

https://www.teamlab.art/w/flowerandpeople-hour/farolsantander/

Durante o período de uma hora, as flores sazonais transformam-se continuamente à medida em que florescem e se espalham em um movimento que levaria o ano todo.

As flores brotam, crescem e desabrocham antes que suas pétalas comecem a murchar e eventualmente se alastrar, repetindo o ciclo de vida e morte perpetuamente. Se o espectador ficar parado a certa distância, as flores florescem mais e ganham vida simultaneamente, mas se o visitante tocá-las ou pisá-las, elas perdem suas pétalas, murcham e morrem de uma só vez.

A obra de arte não é uma imagem pré-gravada que é reproduzida: ela é criada por um programa de computador que renderiza continuamente a instalação em tempo real. A interação entre as pessoas e a obra causa mudanças contínuas no trabalho, de modo que os estados visuais anteriores nunca podem ser replicados e não ocorrerão novamente. A imagem neste momento nunca mais poderá ser vista.

A inspiração do teamLab para essa obra vem da primavera da Península de Kunisaki, onde há muitas flores de cerejeira nas montanhas e flores de canola em sua base, o que levou o coletivo a se perguntar quantas delas foram plantadas por pessoas e quantas eram nativas. É um lugar de grande serenidade e contentamento, mas o extenso corpo de flores é um ecossistema influenciado pela intervenção humana, e a fronteira entre o trabalho da natureza e o do homem não é clara. Ao invés de a natureza e os humanos estarem em conflito, um ecossistema saudável é aquele que inclui pessoas.

Black Waves

teamLab, 2016, Digital Installation, Continuous Loop, Sound: Hideaki Takahashi

https://www.teamlab.art/w/black_waves/farolsantander/

 

A inspiração dessa obra vem do conceito que todos os oceanos estão conectados uns aos outros, assim como todas as ondas deste mundo. Na arte clássica do Leste Asiático, as ondas são frequentemente expressas usando uma combinação de linhas, que nos permitem perceber que são parte de um fluxo maior, como se fossem uma entidade viva.

As ondas se expressam por meio de um corpo contínuo de inúmeras partículas de água. Essa interação é calculada e, em seguida, o movimento da água é simulado no espaço tridimensional. Linhas são criadas ao longo das trajetórias das partículas de água e desenhadas na camada superficial das ondas tridimensionais.

Essas linhas são criadas com o que o teamLab chama de Espaço Ultrasubjetivo. Em contraste com o ambiente que é criado ou recortado por lentes e perspectivas, o Espaço Ultrasubjetivo não fixa o ponto de vista do espectador e, por sua vez, liberta o corpo. A parede na qual as ondas são vistas não se torna um limite entre o observador e a obra de arte, e o espaço da instalação é contínuo com o do corpo do visitante.

Continuous Life and Death at the Now of Eternity 

teamLab, 2017, Digital Work, 9 channels, Endless

https://www.teamlab.art/w/life-death/farolsantander/ 

As flores e brotos estão eternamente repetindo o processo de vida e morte. Esta obra retrata este ciclo em uma repetição contínua da sobreposição dos tempos do espectador, da cidade e da própria instalação. À medida que o sol nasce onde o trabalho está localizado, o ambiente da obra se torna mais brilhante, já enquanto o sol se põe, o espaço fica mais escuro.

Esta instalação não é uma imagem pré-gravada reproduzida: ela é criada por um programa de computador que renderiza continuamente a obra de arte em tempo real. O trabalho está mudando continuamente, portanto, os estados visuais anteriores nunca podem ser replicados e nunca ocorrerão novamente. A imagem daquele momento nunca mais poderá ser vista.

22º Andar:

Flowers Bombing

teamLab, 2018, Interactive Digital Installation, Endless, Sound: Hideaki Takahashi

https://www.teamlab.art/w/graffiti-flowers-bombing/farolsantander/

 

As flores desenhadas pelo público são posteriormente escaneadas, aparecendo nas paredes e crescendo em cachos. Os desenhos dos espectadores dão vida aos brotos que depois florescem, se espalham e morrem. À medida que as pétalas se alastram pelo ambiente, suas trajetórias formam novas linhas.

Se o visitante colocar as mãos na parede e permanecer estático, mais flores irão florescer. Porém, se moverem, as flores espalham suas pétalas de uma só vez.

Sobre o teamLab

teamLab (f. 2001) é um coletivo de arte internacional. Sua prática colaborativa busca navegar na confluência da arte, ciência, tecnologia e o mundo natural. Através da arte, o grupo interdisciplinar de especialistas, incluindo artistas, programadores, engenheiros, animadores CG, matemáticos e arquitetos, pretende explorar a relação entre o eu e o mundo e novas formas de percepção.

Para entender o mundo ao seu redor, as pessoas o separam em entidades independentes com limites percebidos entre elas. O teamLab procura transcender esses limites em nossas percepções do mundo, da relação entre o eu e o mundo e da continuidade do tempo. Tudo existe em uma continuidade longa, frágil, mas milagrosa, sem fronteiras.

As exibições do teamLab foram realizadas em cidades de todo o mundo, incluindo Nova York, Londres, Paris, Cingapura, Vale do Silício, Pequim e Melbourne, entre outras. Os museus teamLab e exposições permanentes de grande escala incluem teamLab Borderless e teamLab Planets em Tóquio, teamLab Massless Beijing, teamLab Borderless Shanghai e teamLab SuperNature Macau, com mais a abrir em cidades como Abu Dhabi, Hamburgo, Jeddah e Utrecht.

Sobre a MadaiArt

A MadaiArt, criada em 2006 em São Paulo, é uma empresa voltada para a organização e realização de projetos na área de artes visuais, concentrando suas atividades na produção e desenvolvimento criativo-estratégico de exposições nacionais e internacionais, museus e eventos culturais. Sua ação está alicerçada pela extensa e variada experiência de sua fundadora, Angela Magdalena, no setor, tendo produzido mais de 400 exposições desde 1995, envolvendo desde ações de caráter mais amplo até exposições de artistas expoentes e/ou emergentes. 

A flexibilidade e frescor de seus processos, aliados à vontade de enfrentar novos desafios com projetos dinâmicos em espaços e contextos contemporâneos e a rápida comunicação e amplo uso de tecnologias caracterizam a Madai como uma estrutura criativa, ágil e multidisciplinar, que se reflete no espírito de sua equipe e gestão.

Ao longo desses anos produzimos e desenvolvemos; museus com propostas interativas e tecnológicas; mostras em 5 países com o planejamento e produção de exposições históricas e contemporâneas com artistas e obras brasileiras contribuindo para a difusão da arte nacional; dirigimos a produção geral da Trienal Frestas 2a edição, SESC Sorocaba e exposições coletivas ou individuais.

Sobre o Farol Santander São Paulo: a cada visita um novo Farol e um novo você

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander, centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia, já recebeu mais de 1,3 milhão de visitantes e apresentou mais de 35 exposições nos eixos temáticos e imersivos.

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, as atrações do Farol Santander ocupam 17 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar: o Mirante do 26, que após revitalização, ganhou uma cafeteria especial por Mario Azevedo Gastronomia, com uma das vistas mais famosas de São Paulo.

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento à época como Banco do Estado de São Paulo. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo.

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor.  O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos, além de receber exposições temporárias dentro da antiga sala dos cofres.

Outra novidade conectada a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses.

Outro diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria e oferece agendamento de aulas.

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, uma incrível suíte de 400m² decorada com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João.