O Farol Santander São Paulo segue expandindo suas instalações dedicadas à arte e cultura. No dia 11 de outubro (sexta-feira), o icônico edifício inaugura mais uma galeria de exposições, o espaço Memória do 6, localizado no 6º andar. Todo seu conteúdo está relacionado ao acervo artístico da instituição no país com os mais de 75 bancos que fazem parte de sua história. A programação tem curadoria de Ceres Storchi, Franz Manata e Nico Rocha e levará ao público atrações permanentes e exposições temporárias.
O percurso do novo andar foi projetado em diferentes núcleos. São pinturas, fotografias, mapas, desenhos, gravuras, mobiliários bancários produzidos pelo Liceu de Artes e Ofícios, moedas e instalações artísticas. O inédito ambiente ainda conta com uma reserva técnica para suporte e manutenção dos trabalhos em exposição.
Além disso, foram construídas três salas de reunião para eventos e atividades diversas, ampliando ainda mais a oferta do Farol Santander como um ponto de encontro para arte, negócios e cultura.
“Com mais esta galeria, o Farol Santander São Paulo soma nove andares dedicados a exposições de arte e memória, reforçando seu compromisso pela profusão do conhecimento e da cultura, da arte e da memória no Brasil, em suas múltiplas formas.”, comenta Maitê Leite, vice-presidente Institucional Santander.
Pinturas da Coleção Santander Artes Visuais
Ao entrar no imponente novo andar, o público depara-se com o Promenade, ala que convida a um passeio pela pintura brasileira e sua diversidade temática, por meio da exposição Pinturas da Coleção Santander Artes Visuais. Divididas em percursos temáticos, são ao todo 29 obras, de figuras fundamentais para a arte no Brasil, como Agostinho Batista de Freitas, Aurélia Rubião, Carlos Bracher, Clóvis Graciano, Djanira da Motta e Silva, Emiliano Di Cavalcanti, Fernando Odriozola, Milton Dacosta, Iberê Camargo, Manabu Mabe, Tomie Ohtake, entre muitos outros.
Percursos Temáticos: Cores das Cidades
Aborda as diversas cidades brasileiras: do campo a cidades históricas, passando pela cidade praiana até a urbana, cada uma em sua particularidade. Pela arte se observa espaços vibrantes, dinâmicos e cheios de contrastes, sob cores intensas ou terrosas, linhas e formas que evocam o ritmo da vida.
Artistas: André Lhote, Carlos Bracher, Darel Valença Lins, Fulvio Pennacchi, Manoel Santiago e Milton Dacosta.
Imaginários Brasileiros
Neste espaço, a brasilidade se manifesta em toda a sua riqueza cultural e simbólica. As obras dialogam com o vasto repertório do imaginário brasileiro, retratando festas, mitos, profissões, personagens e figuras que fazem parte da identidade do país. As pinturas revelam o encontro entre tradição e modernidade, que refletem a pluralidade do imaginário nacional.
Artistas: Agostinho Batista de Freitas, Aldemir Martins, Antonio Henrique Amaral, Aurélia Rubião, Clóvis Graciano, Djanira da Motta e Silva, Emiliano Di Cavalcanti, Ivan Moraes, Maria T. Ragel, Manezinho Araújo e Messias de Mello.
Natureza da Arte
As formas e as cores se libertam de representações imediatas, transmitindo sentimentos, ideias e sensações por meio de composições. A natureza da arte se revela no gesto livre, na forma planejada, na experimentação técnica e na combinação de materiais.
Artistas: Aldir Mendes de Souza, Claudio Tozzi, Fernando Odriozola, Iberê Camargo, Kenji Fukuda, Manabu Mabe, Manfredo de Souzanetto, Ruben Ludoff, Tikashi Fukushima e Tomie Ohtake.
Sala dos Mapas
O visitante encontrará uma ala dedicada à cartografia, com uma série de 11 mapas dos séculos XVI ao XVIII, além de desenhos, gravuras e fotografias. É parte fundamental da Coleção Santander Brasil, pois evidencia a relação entre os mapas e a arte, estabelecidas pelo olhar de quem cria e de quem desenha. Esta sala apresenta esses diversos olhares: sobre o natural e sobre o território.
Os mapas incorporam na sua composição gráfica imagens de pessoas, animais e plantas, eventos significativos das regiões que apresentam. É possível perceber nesse arco de tempo da coleção que as áreas internas do Brasil e das Américas passam a ser melhor conhecidas e ter sua representação mais rica de informações com o passar do tempo. O período dessa coleção viabiliza essa percepção das descobertas e do desbravamento do nosso país.
Entre os destaques estão pinturas de Caribé, Arcangelo Ianelli e Tomoo Handa; uma aquarela de Kichizaemon Takahashi; gravuras de Maria Bonomi, Takashi Fukushima, Carlos Martins, Livio Abramo e Darel; fotografias de Cássio Vasconcellos e Tuca Reinés.
Brasil Numismático – a moeda brasileira de 1822 a 2024
Essa exposição permanente reúne 1.710 moedas selecionadas, entre as mais de 22 mil da Coleção Santander, que abrangem desde 1822 até os dias atuais. Este acervo é construído por muitas histórias, oriundo dos diversos bancos que fizeram parte da história da instituição. As moedas são testemunho fundamental de diferentes momentos e trajetórias, no contexto político-econômico nacional.
Também são apresentados os sistemas monetários brasileiros a partir de quando o país se tornou oficialmente independente de Portugal. Passando por réis, cruzados, cruzeiros e reais; por peças que apresentam diferentes governantes, exaltam as riquezas da fauna e da flora, homenageiam os principais setores da economia nacional e abordam aspectos de nossa trajetória política, cultural, econômica e social.
Elementos comemorativos, como moedas em homenagem a Ayrton Senna (década de 90) e exemplares especiais de campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a fome (década de 70), também integram o acervo exibido. Será disponibilizado, ainda, para o manuseio de pessoas com deficiência visual, uma moeda reproduzida para o toque. É um exemplar reproduzido de dois mil réis, da moeda que originalmente foi cunhada em prata, no período da República, em 1913.
Instalação A Cobra
Uma grande instalação artística reúne itens de memorabilia bancária como fichas, cédulas, cofrinhos, balanças, carimbos, calculadoras mecânicas e não mecânicas, esculturas, documentos e máquinas de escrever.
O acervo que compõe esse trabalho soma 150 itens. Com seu formato sinuoso, a instalação ocupa três espaços, explorando a transparência do contêiner para sugerir que os objetos flutuam no ambiente e permitindo diferentes interpretações, organizando-os por uso, temática ou outros critérios.
Instalação A Onda
Ao lado esquerdo da entrada dos visitantes na nova galeria, está um núcleo dedicado a exibir uma série de mobílias produzidas entre as décadas de 20 e 50, pelo Liceu de Artes e Ofícios e que foram incorporadas pelo Banco do Estado de São Paulo. São cinco cadeiras, um aparador, uma escrivaninha, um banco, um canapé e cinco mesas de apoio. Essas peças constituíam ambiências dentro da estrutura dos espaços de negócios dos bancos. Acompanhando o mobiliário estão raros desenhos de projeto de autoria do reconhecido decorador João Henrique Vieira da Silva, reproduzidos de cópias heliográficas.
Uma instalação intitulada A Onda, feita com 25 cadeiras de diferentes épocas (1920 a 1960) e estilos, compõe uma das salas. A obra destaca a historicidade do mobiliário em suas infinitas combinações, a habilidade em sua execução e a imponência que reflete o status e poder. É um ambiente imersivo que se estende até a área de circulação, intensificando a experiência de observação.
A Onda organiza as cadeiras no ambiente, congelando-as em um movimento que nos permite vê-las como um grupo escultórico, em um equilíbrio dinâmico, como uma nuvem de objetos reunidos. No local ainda encontra-se um clássico espelho convexo, original da época em que o espaço abrigava o escritório de apoio à presidência do então Banco do Estado de São Paulo. O objeto foi preservado e revela memórias de outros tempos do histórico edifício.
Sobre o Farol Santander São Paulo – @farolsantander
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo – centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia – já recebeu mais de 1,8 milhão de visitantes e apresentou mais de 55 exposições nos eixos temáticos e imersivos.
Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, o Farol Santander tem atrações que ocupam 18 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.
As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo.
Entre os 25º e 26º andares, arte e natureza se encontram em uma instalação encantadora. Assinada por Vic Meirelles, o espaço traz uma homenagem à Primavera, que será adaptada a cada estação do ano.
Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 6º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento de uma instituição bancária na primeira metade do século XX. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo.
No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.
Outro espaço conectado à gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses.
Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate fica localizada no 21º andar do edifício e pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria, além de oferecer agendamento de aulas.
Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25, é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de eventos. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João.
Santander Brasil e Cultura
O Santander Brasil acredita, investe e promove o acesso às mais distintas manifestações culturais e a democratização da cultura para a sociedade. Desde o ano de 2023, o Banco entrou oficialmente no universo da música, patrocinando grandes shows internacionais.
Além de patrocinar e promover parcerias com instituições e iniciativas culturais, como Museu do Amanhã (RJ), Festival de Música em Trancoso (BA) e a restauração do Mural Batalha dos Guararapes (PE) e do Museu do Ipiranga (SP), o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033 Rooftop, na capital paulista.