Achou! foi a canção composta por Dante Ozzetti e Luiz Tatit para participar do Festival da TV Cultura em 2005. Com a interpretação primorosa de Ceumar, a música alcançou o segundo lugar e deu origem ao projeto que se transformou no CD homônimo, lançado em agora pela MCD.
As músicas, com exceção de Achou!, Parte B (com Alzira Espíndola), A Tardinha, Visões e Alguém Total (com Luiz Tatit), foram compostas em janeiro e fevereiro de 2006, especificamente para este projeto.
CEUMAR
A mineira Ceumar canta, compõe, toca violão, faz arranjos e cria a sua própria música desde 95, ano em que aportou em São Paulo, cidade onde vive até hoje. Conduz com desenvoltura carreira independente, produz seus discos, participa ativamente de projetos coletivos e variados. No Brasil, fez shows com Vitor Ramil, Nilson Chaves, Lui Coimbra, Sérgio Pererê, Maurício Tizumba e participou do projeto “Disco de Ouro – Tropicália”, do Sesc Pompéia, com Lula Queiroga, Sérgio Dias e Rebeca Matta. Realizou concertos com a cantora Yungchen Llamo , do Tibet, e Yair Dalal, de Israel, além de ter participado de eventos no exterior, como o Sfinks Festival, da Bélgica; Encontros Luso-Brasileiros em Sérpia –Portugal , entre outros. DINDINHA é seu disco de estréia, lançado em 2000. Produzido por Zeca Baleiro, com auxílio luxuoso de diversos instrumentistas, o CD apresenta composições tradicionais de Luiz Gonzaga e Sinhô, com inéditas de Chico César, Itamar Assumpção e Zeca Baleiro. SEMPREVIVA! é o 2º disco, lançado em 2003, no qual Ceumar assina a produção musical e arranjos, além de se apresentar como compositora em parcerias com Alice Ruiz – poeta paranaense – Tata Fernandes e Chico César, entre canções inéditas de Péri, Kléber Albuquerque e Gero Camilo. Fora do Brasil tem obras lançadas em coletâneas dos selos Nascente e Putumayo ( Music from the Coffee Lands II ) distribuídas por países da Europa e EUA.
DANTE OZZETTI
Paulistano, é compositor, arranjador, violonista e, ao lado de sua irmã Ná Ozzetti, desenvolveu um extenso trabalho de criação. Foi produtor artístico e arranjador do primeiro disco solo de Ná, além de produtor executivo e arranjador do CD NÁ (1994). Por esses trabalhos, lhe foram atribuídos dois Prêmios SHARP como Melhor Arranjador e Melhor Disco. Paralelamente ao trabalho com Ná, Dante Ozzetti compõe em parceria com Luiz Tatit e José Miguel Wisnik, como também com Itamar Assumpção. Com este último, Duofel e Ná Ozzetti, participou de show no Parc la Villet, em Paris, França. Em 1997, Dante recebeu mais uma indicação ao Prêmio SHARP de música, como arranjador (CD Love Lee Rita – Ná Ozzetti). Em 1999, fez os arranjos musicais e a produção do CD Estopim – de Ná Ozzetti e, em 2001, os arranjos do CD Show, também de Ná. Dante foi o vencedor do III Prêmio Visa de MPB – Edição Compositores, em 2000. Prêmio do juri, e também vencedor do prêmio popular. Participou em 2004, como compositor e instrumentista, do Festival Internacional de Buenos Aires, Argentina, além do Cena Lusófona de Coimbra, Portugal, ao lado de Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatit e Ná Ozzetti. Em 2005 participou do Festival Internacional de Serpa, Portugal e Festival de Outono de Madri, Espanha.
REPERTÓRIO ACHOU!
1 – Pra Lá – Afro-reggae de Dante Ozzetti em compasso seis por oito, com transparência no uso da harmonia e timbres, pulsados pelo violão, bandolim, baixo e bateria. Letra de Luiz Tatit sobre a relação de infinitude do tempo e do espaço no cotidiano.
2 – Partidão – Mezzo-reggae de Dante Ozzetti com inspiração em Itamar Assumpção e letra bem humorada de Zeca Baleiro, que compara uma conquista amorosa a uma partida de futebol.
3 – Achou! – Baião de Dante Ozzetti, com desenho rítmico camerístico e suingado dos violões, bandolim, baixo, bateria e letra instigante de Luiz Tatit sobre o amor.
4 – Alguém Total – Balada de Dante Ozzetti, com harmonia sofisticada e letra de Luiz Tatit sobre a importância do abraço.
5 – Alto Mar – Morna caboverdiana de Dante Ozzetti, com letra de Luiz Tatit, baseada no livro “A outra margem do rio”.
6 – Parei Querer – Pop de Dante Ozzetti, com pitadas de baião, num rico suingue de violões, com letra de Zélia Duncan.
7 – Parte B – Blues de Dante Ozzetti, com letra de Alzira Espíndola, que trata dos sentimentos femininos.
8 – Saia Azul – Música de Dante Ozzetti, com inspiração mineira e letra de Chico César sobre despedida, saudade e construção de uma vida nova.
9 – Visões – Choro bachiano de Dante Ozzetti, com letra de Luiz Tatit composta em forma de diálogo.
10 – A Tardinha – Samba-choro de Dante Ozzetti, com letra de Luiz Tatit. Trata-se da antítese de “O Barquinho”, música símbolo da Bossa-Nova.
11 – Praga – Samba rasgado de Dante Ozzetti, com melodia e harmonia trabalhadas e letra deliciosa de Luiz Tatit sobre a alma feminina.
12 – Lenha Na Quentura – Frevo animado de Dante Ozzetti, com letra de Kleber Albuquerque.
O lançamento do CD aconteceu no ano de 2006, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para a gravadora MCD.
Créditos: Drika Bourquim