O espetáculo, de autoria e direção de Paulo Cesar Coutinho, esteve no Teatro Ruth Escobar, em 1993, com Guilherme Karan, Pedro Pianzo, Luíza Tomé, Marco Antônio Pamio, Henrique Cesar, Alexandre Paternost e Alexandre Lippiani no elenco.
“Eu conheci Lucrécia Bórgia! Hoje, se falam horrores dessa dama, mas eu posso garantir que tudo que se diz dela… ainda é pouco”, garante Nicolau Maquiavel, personagem de Guilherme Karan. O escritor, filósofo, historiador que brilhou nos séculos XV e XVI, é secretário particular de César Bórgia (Pedro Pianzo). Com pleno acesso a intimidade do poder, torna-se espectador privilegiado dos bastidores do poder, das intrigas e decisões palacianas da corte dos Bórgia.
Dando vida à Lucrécia Bórgia, ao mesmo tempo filha e amante do Papa Alexandre VI (Helio Ary), Luíza Tomé. Completando o elenco de uma trama repleta de incestos, ambição e corrupção, Alexandre Lippiani no papel de Giovani Bórgia.
Narrador e personagem, Maquiavel captura a atenção da plateia contando a história da ascensão da família Bórgia ao poder no Vaticano, e de como a personagem título usa a sedução para manter a família no comando do jogo político.
A peça esteve em cartaz nos anos 90, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.