Exposição de Arte Naïf “Eu Vi Uma História”
A Marra Comunicação fez a assessoria de imprensa da exposição “Eu Vi Uma História: arte e narrativa popular no Acervo Sesc de Arte Brasileira”, que aconteceu no Sesc Itaquera de 16 de julho a 18 de dezembro de 2016. Com curadoria de Valquíria Prates e Marcela Tiboni, a exposição apresentou um recorte de obras de Arte Naïf e Arte Popular que possuem uma forte característica narrativa. Entre as obras estavam pinturas (acrílica e a óleo), gravuras, xilogravuras e esculturas, que mostram a produção de artistas de diferentes contextos socioculturais e regiões do país.
Com o objetivo de ampliar a experiência de quem visita exposição, o projeto curatorial contemplou ateliês, espaços concebidos para a vivência artística e criativa, nos quais o público é convidado a trabalhar com a imaginação e criar pequenas narrativas.
Os artistas participantes foram: Abraão Batista | Adão Domiciano | Aécio | Alex Benedito Dos Santos | Ana Amélia De Souza Camelo| Antonio Silva | Carlos Alberto De Oliveira | Carmézia Emiliano | Clemência Pizzigatti | Costa Leite | Crisaldo Morais | Elza Oliveira Souza | Emma Anunciação Valle | Givanildo | Iaperi Santos De Araujo | J. Borges | JCL |Jefferson Bastos | j. Miguel | João Pereira De Oliveira | José Luiz Soares | José Murilo Batista De Oliveira | José Pereira Silva | José Ribeiro Santos | Liane Casmamie | Ludovico Sarcinella | Manassés Borges | Manoel Graciano | Maria Bernadete Passos De Amorim | Maria De Lourdes De Deus Souza | Maria De Lourdes Monteiro | Mestre Molina | Neri Agenor De Andrade | Neves Torres | Nilo | Reuto Fernandes | Tânia De Maya Pedrosa | Tercília Santos.
O termo arte naïf aparece no vocabulário artístico, em geral, como sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes. Nesse sentido, a expressão se confunde frequentemente com arte popular, arte primitiva e artbrüt, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico. A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo.