Instrumentistas da Paraíba mostraram seu estilo peculiar nos metais, executando peças de compositores brasileiros, como Villa-Lobos e Ari Barroso.

O Grupo Brassil é formado por professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba. Desde 1980 o grupo vem realizando uma permanente pesquisa da música brasileira, compilando, editando e interpretando música folclórica, popular e obras originais contemporâneas. O resultado deste trabalho é uma total empatia com o público, obtendo assim, o reconhecimento das mais exigentes plateias e da crítica especializada, tanto no Brasil quanto no exterior.

Não se limitando ao campo interpretativo, o Grupo realiza intensa atividade acadêmica por meio não só da participação, como da idealização de importantes festivais nacionais e internacionais.

 

Programa:

  1. Barroso Aquarela do Brasil         arranjo: Duda
  1. Villa-Lobos Três Cirandas (Pintor de Cannahy, A Condessa e Passa, passa, gavião) arranjo: J. A. Kaplan
  1. Sedícias Trilogia Matuta

                         Peleja / Bendito Matuto / Entra, Mateus!

  1. Villa-Lobos Bachianas nº 5

                            Aria e Cantilena      arranjo: Duda

  1. U. da Silva Concertino para Trombone

               Concertino para Trompete

               Fantasia para Trompete e Trombone

 

Componentes:

 

Ayrton Benk é trompetista e atualmente professor de trompete da UFPB.

Cisneiro Andrade é trompista, membro efetivo do Grupo Brassil da UFPB desde 1987 e do Quinteto Latino-Americano de Sopros da UFPB desde 1990.

Glauco Nascimento é percussionista da Orquestra Sinfônica da Paraíba desde 1983 e membro do Grupo Brassil desde 1992.

Nailson Simões é trompetista, participou das Orquestras Sinfônicas de Recife – PE, São Paulo – SP, fez mestrado em trompete no New England Observatory of Music e doutorado em trompete na The Catholic University of America (Washington); obteve primeiro lugar no II Concurso Nacional de Música Brasileira, Rio de Janeiro e é Professor da Universidade Federal da Paraíba desde 1980.

Radegundis Feitosa é doutor em trombone performance pela The Catholic University of America (Washington, D.C, USA, 1991) e Professor de trombone da UFPB, desde 1983.

Valmir da Silva é professor de tuba da UFPB desde 1991.

Glaucio Xavier é trompetista e professor da Universidade Federal da Paraíba.

 

PROGRAMAÇÃO DA SÉRIE TERÇAS MUSICAIS

Durante os meses de maio e junho, o Centro Cultural Banco do Brasil promoveu concertos de grandes talentos da música erudita, sempre às terças-feiras, com duas apresentações: às 12h30 e às 18h30.

A programação dos dois meses foi dividida em duas fases, de acordo com os instrumentos a serem executados: Metal, Madeira, Arte e Ofício, em maio, e A Magia das Cordas e dos Arcos, em junho. Segundo a diretora artística de Terças Musicais, a empresária Glória Guerra, o que motivou essa escolha foi o intuito de oferecer ao público uma programação que explorasse os diferentes instrumentos musicais: os instrumentos de sopro – os metais e as madeiras da flauta, trompa, trompete, trombone, fagote, oboé e clarineta. – e os instrumentos de corda – violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.  Ao mesmo tempo, sua intenção era mostrar as diversas possibilidades na formação de grupos camerísticos, por meio do repertório escolhido.   

            A primeira fase da série, Metal, Madeira, Arte e Ofício, foi voltada para a música brasileira, representada por grupos de vários Estados: o quinteto de clarinetas Sujeito a Guincho, de São Paulo; o Quinteto de Sopros de Curitiba, Paraná; o Art Metal, do Rio de Janeiro e o Grupo Brassil, da Paraíba.  Em junho, A Magia dos Arcos e das Cordas apresentou um repertório clássico, romântico e contemporâneo para duos, trios quartetos quintetos e sextetos.

O evento aconteceu no ano de 2001, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para o Centro Cultural Banco do Brasil.

Fotos: Divulgação