Farol Santander São Paulo, centro de cultura, empreendedorismo, lazer e gastronomia, abriu a primeira exposição no Brasil da artista e arquiteta francesa Emmanuelle Moureaux. Intitulada Floresta de Números, a mostra, com produção de Angela Magdalena (Madai) e Julia Brandão (Ayo), teve curadoria da própria artista.

Inspirada nas variadas camadas e cores de Tóquio, cidade que escolheu para viver, Emmanuelle criou para o seu trabalho o conceito de shikiri, que consiste na divisão e criação de espaços utilizando as cores como elementos tridimensionais.

Desenvolvida por Moureaux em 2017 para a comemoração de dez anos do The National Art Center (Tóquio), a instalação que será exibida no 23º andar do Farol Santander é homônima ao título da mostra e conecta artedesign e arquitetura.

A obra de Emmanuelle Moureaux provoca uma sensação de quietude em todo ambiente expositivo, preenchido por mais de quinze mil peças numéricas de 0 a 9, feitas de papeis e fios em cem tonalidades de cores. Os números coloridos são suspensos no ar e alinhados em camadas, numa imersão à floresta colorida em grades tridimensionais, pela qual o público pode caminhar entre as fileiras numerais.

A instalação Floresta de Números (2017) fez parte da série “100 cores”, iniciada em 2013 pela arquiteta, com obras que proporcionam um aumento do impacto visual ao público, quando se deparam com cem tonalidades de cores diferentes, sendo exibidas de forma simultânea e um mesmo ambiente. A obra já foi exibida em museus e galerias da ItáliaFrança e Taiwan, além do Japão, sendo adaptada aos ambientes e espaços expositivos.

Floresta de Números foi apresentada pelo Ministério do Turismo e Santander, com patrocínio do Santander via Lei de Incentivo à Cultura. Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Farol Santander São Paulo.

Sobre Emmanuelle Moureaux

Nascida na França. Residente em Tóquio desde 1996. Fundadora da emmanuelle moureaux architecture + design. Inspirada pelas camadas e cores que constroem uma profundidade e densidade complexas nas ruas de Tóquio, e por elementos espaciais tradicionais japoneses, como painéis corrediços, ela criou o conceito de shikiri, que significa literalmente “dividir (criar) espaços com cores”. Usando as cores como sua assinatura, suas obras reúnem diversos projetos, incluindo o projeto arquitetônico para o Banco Sugamo Shinkin, a concepção do espaço do ABC Cooking Studio, instalações artísticas para a UNIQLO e ISSEY MIYAKE, a série de instalações artísticas “100 colors” (ou “100 cores”), e “Floresta de Números”, no National Art Center de Tóquio. É professora adjunta na Tohoku University of Art and Design. 

 O evento aconteceu no ano de 2021, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.

 Créditos: Carol Quintanilha