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apresenta os trabalhos de mais cinco artistas, a partir do feriado de 15 de novembro;
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Exibido em painel inaugurado pelo Santander na agência central do Banco e com curadoria de Baixo Ribeiro, programação voltada ao audiovisual reúne 60 vídeos e animações produzidas por quinze artistas;
Vídeo: 1 https://youtu.be/1Jdyq-F3oPs
Vídeo 2: https://youtu.be/Jgm-8e1Hdus
São Paulo, novembro de 2021 – O Santander e a Choque Cultural dão sequência ao festival Visão Periférica, com novos lançamentos a partir de 15 de novembro. A iniciativa inédita, gratuita e ao ar livre, leva ao recém-inaugurado painel de LED na agência central do Banco, localizada na confluência das ruas Boa Vista, João Brícola e Ladeira Porto Geral, uma programação audiovisual artística com mais de 60 vídeos, animações, time-lapses e gifs.
Com curadoria e seleção de Baixo Ribeiro, 15 artistas de regiões periféricas do Brasil têm seus trabalhos exibidos pela primeira vez nesse formato, em um telão localizado no Centro histórico de São Paulo, como uma grande galeria de arte a céu aberto. São três datas de lançamento (01, 15 e 30 de novembro), com 20 vídeos cada. A exibição será diária, das 05 às 22h.
A mostra Visão Periférica é uma iniciativa pioneira que visa apresentar no espaço público artistas que estão se sobressaindo no contexto das novas mídias visuais. As peças que são transmitidas exploram linguagens baseadas em produções gráficas digitais e generativas, vídeos-performances, animações analógicas e digitais, e utilizam a grande diversidade de recursos tecnológicos de edição disponíveis na atualidade.
Esta será a segunda programação do painel eletrônico que foi inaugurado em maio deste ano, com exposição de fotos do fotógrafo Tuca Reinés. O telão é composto por 100 módulos de LED, com 9,60m x 9,60m de dimensão e capacidade de reproduzir mais de 200 milhões de cores, com design curvo de 92 m². A estrutura está entre as dez maiores telas outdoors do Brasil.
Segundo o curador Baixo Ribeiro, o processo de curadoria foi abrangente e com o objetivo de promover a inclusão de talentos da arte que estão fora dos grandes centros de difusão cultural: “O Visão Periférica tem a intenção de oferecer ao público que frequenta as ruas do Centro de São Paulo uma experiência surpreendente e inspiradora, num respiro que ilumina a correria do dia a dia na cidade”; conclui.
Ainda durante o processo de curadoria, foram realizadas leituras de portfólio e videoaulas com os artistas, comandadas pelo videomaker e apresentador do programa Manos e Minas (TV Cultura), Rodney Suguita.
A lista completa de artistas conta com André Oliveira Cebola, Beatriz Shiro, Dablio Black, Dario Saquetti, Décio Ramirez, Diego de los Campos, Douglas Rocha, João Angelini, Léo Grau, Moara, Paulo O’Meira, Pink Peter, Sofia Meinberg, Valesca Medici e VJ Suave.
O festival artístico e audiovisual Visão Periférica é apresentado pelo Santander, com produção da Choque Cultural, curadoria de Baixo Ribeiro e organização do Farol Santander São Paulo.
Para obter informações sobre as obras, o visitante deverá apontar seu celular para o painel e efetuar a leitura do QR code, onde aparecerão todos os dados do trabalho e da ação.
Visão Periférica – Programação e artistas
As segundas vinte intervenções, correspondentes a mais cinco artistas dos quinze selecionados, tem lançamento para o dia 15 de novembro. Nesta segunda bateria de estão nomes da arte de São Paulo, Amapá, Santa Catarina e Distrito Federal, como: Diego de los Campos, Dablio Black, Léo Grau, Moara, João Angelini.
– Diego de los Campos (@diegodeloscampos)
Diego de los Campos, 40 anos, nasceu em Montevidéu e mora atualmente em Florianópolis, Santa Catarina. Artista multimídia, desenvolve combinações de técnicas artísticas tradicionais e atualizados meios digitais, o que denomina tecnologia Hi-Low. Na Mostra Visão Periférica, apresenta uma animação fotográfica: “Natureza Morta” e animações feitas em programações digitais ou arte generativa: “Processing” # 1,2,3 e 4.
– Dablio Black (@dablioblack)
Na mostra Visão Periférica, o artista apresenta seu vídeo filmado com um drone, que mostra um de seus mais recentes trabalhos urbanos em São Paulo: “Praça das Araras”. Dablio Black é artista visual e poeta, formou-se no ambiente do hip hop, rap e graffiti. Especializou-se em muralismo e é um dos artistas que representam o Brasil na Exposição Universal que acontece esse ano em Dubai.
– Léo Grau (@leograu_)
Videomaker e artista visual, o artista do bairro do Grajaú, em São Paulo, especializou-se em filmagens de performances urbanas com skatistas, para as quais utiliza recursos como skate-travellings e zooms. Na exposição Visão Periférica o artista exibe um vídeo com registro de skatistas no Anhangabaú: “Um domingo normal”; e outro com imagens urbanas na periferia da cidade: “Estação quebrada”.
– João Angelini (@joao.angelini)
João Angelini tem 41 anos e mora em Planaltina, periferia de Brasília, DF. Artista visual e colaborador do Grupo EmpreZa, é reconhecido nos círculos tradicionais da arte contemporânea, tendo sido premiado por importantes instituições, como Marcantonio Vilaça, Funarte e Anima Mundi, entre outras. No festival Visão Periférica apresenta um de seus vídeos performativos: “O castigo”, uma animação eletrônica: “Barras e tons” e um vídeo derivado de instalação com televisores: “O poeta e o pornógrafo”.
– Moara (@mokampis e @moarapinta)
Moara tem 30 anos e mora em Macapá. Artista visual e designer gráfica, é especialista em arte urbana e muralismo. Fundou e coordena em Macapá, o centro de cultura Casa Viva, que acolhe e apresenta novos talentos, com foco em linguagens e assuntos contemporâneos, como representatividade, questões de gênero e ecologiai.
Na Mostra Visão Periférica a artista exibe duas animações da artista, incluindo o vídeo “Pincelada”, no qual sua pintura pode ser detalhadamente acompanhada pelo público.
Sobre Baixo Ribeiro
Baixo Ribeiro é curador artístico com grande experiência em projetos de arte para o espaço público e, também, em projetos que envolvem novas linguagens e tecnologias digitais.
Fundou a Choque Cultural em 2003 e, desde então, desenvolve programas inovadores e de grande repercussão, como “A Survey of Brazilian Street Art” em Nova Iorque (2006); “Troca de Galerias com Fortes Vilaça” (2007); “Série De Dentro e De Fora” – exposições e eventos em parceria com o MASP (2009 a 2012); “Programa de transformação de escolas públicas em espaços de arte” (desde 2012); “Programa de projeções mapeadas em espaço público” (a partir de 2013); “Programa de exposições em bicicletas” (a partir de 2015); “Programa de transformação de praças em espaços de arte” (a partir de 2016); “Programa Rede Choque de atenção a talentos artísticos que estão fora dos circuitos privilegiados de difusão cultural” (desde 2019).
Sobre a Choque Cultural
A Choque Cultural é uma galeria de arte e um espaço de pesquisa sobre a arte do futuro e questões críticas do presente, como a inclusão de novos públicos e de artistas que estão fora dos circuitos privilegiados de difusão cultural.
Há quase duas décadas a Choque vem sendo uma das responsáveis pelo sucesso internacional da arte urbana brasileira, por apresentar ao público brasileiro movimentos artísticos internacionais, como a lobrow art norte americana e os novos movimentos de arte urbana europeus, trazendo artistas como JR, Invader, Shepard Fairey, Tara McPherson e Gary Baseman pela primeira vez ao Brasil.
Atualmente, a Choque está prestando atenção às novas linguagem digitais e à vídeo arte, movimento contemporâneo importante e que tem na internet seu principal espaço de difusão.
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