Muda Cultural apresentou nos dias 11, 12, 13, 18, 19, 20, 26 e 27 de dezembro, a edição do festival de Artes Cênicas, Brincando na Praça 2020.  Transmitido de forma online e gratuita pelas plataformas da Muda Cultural, o projeto, voltado ao público infanto-juvenil, conecta por meio da arte e cultura temas importantes como diversidade, sustentabilidade, alimentação saudável, questões sobre equidade racial e de gênero, entre outros.

A programação, adaptada de forma online, reuniu a cada dia, sob o comando da mestre de cerimônias Palhaça Rubra, a presença de um grupo de teatroum grupo de dançauma intervenção artística e uma oficina. Foram oito encontros que proporcionaram de forma lúdica e diversificada, ensinamentos e entretenimento para as crianças e seus familiares, contribuindo para uma formação cidadã na sociedade.

O Brincando na Praça tem seu line-up diversos grupos e companhias como: Cia. TrucksCia. Tá na Boca do ContoGrupo EsparramaCia. Clã do JabutiNúcleo Caboclinha, entre outros, que somaram mais de 30 apresentações em 16 horas de atividades artísticas nos 8 dias de evento.

As apresentações foram previamente gravadas em estúdio, respeitando todos os protocolos de saúde estabelecidos pelas autoridades, incluindo testagens dos envolvidos, uso obrigatório de máscaras, álcool em gel, distanciamento e acompanhamento por um técnico em segurança do trabalho.

Programação Brincando na Praça:

 

11 de dezembro (sexta-feira) – A partir das 15h

 

Pipo e Fifi – Cia Truks

Duração: 38 minutos

Pipo e Fifi é um espetáculo criado pela Cia Truks, baseado no premiado livro infantil, que leva o mesmo nome.  A peça funciona como ferramenta de proteção, explicando às crianças, a partir de 3 anos de idade, conceitos básicos sobre o corpo, sentimentos, convivência e trocas afetivas, ensinando a diferenciar toques de amor de toques abusivos, apontando caminhos para o diálogo e a proteção.

Criança que Canta também Dança – Núcleo Caboclinhas

Duração: 40 minutos

O show interativo, que tem como tema de suas composições os mitos folclóricos brasileiros como curupira e saci-pererê, apresenta ritmos e danças brasileiras, como: samba de roda, ciranda, baião, carimbó, entre outros.

 

Ixi, Bateu uma Tristeza – Cia Tá na Boca do Conto

Duração: 25 minutos

A Cia apresentou 4 histórias que apresentam de maneira leve, sentimentos de luto, tristeza, tédio e frustração: Animais de uma floresta que precisam lidar com a perda de uma amiga muito querida; uma garota que acorda tomada por uma tristeza profunda; duas amigas entediadas encontram uma solução para seu tédio; uma garota tenta lidar com a sua frustração por não saber dançar.

 

Oficina Emocionário – Cia Tá na Boca do Conto

Duração: 25 minutos

Cada criança confeccionou um “Emocionário”, que é um dicionário das emoções. Além de preencher com os sentimentos que foram aparecendo no dia a dia, cada pessoa pode pintar, colorir e enfeitar o seu emocionário. 

 

12 de dezembro (sábado) – A partir das 15h

 

Fim? – Grupo Esparrama

Duração: 55 minutos

O mundo acabou e só sobraram lixões, campos de guerra, restos lamacentos de um rio doce. Duas baratas: Beatriti e Margueriti, acreditam que o mundo será a delas,  mas descobrem que os palhaços Batatinha e Nerdolino também sobreviveram e buscam um local fértil para plantar uma semente do recomeço. O espetáculo, que trata sobre o fim do mundo, estimula  uma reflexão sobre o momento em que estamos vivendo e sobre a forma como tratamos o nosso planeta, apostando que uma convivência mais afetuosa e humana possa ser uma saída para o caos que vivemos.

 

Terra de Gigante – Dani Boni e Mavutsinim San

Duração: 20 minutos

Contação de história baseado no conto popular Terra de Gigante. Um menino corajoso resolve começar uma plantação numa terra abandonada. A partir daí começa um encontro com criaturas enormes e surpreendentes com grande aprendizado sobre o trabalho, o cultivo e a ajuda.

Expedição Pacífico – Cia Truks

Duração: 40 minutos

Dois criativos catadores de lixo são capazes de construir com sacolas e lonas plásticas, um mundo fantástico, de diversão, bom humor e sonhos. Na medida em que recolhem o lixo da grande cidade, o transformam em verdadeira poesia visual, criando belíssimas imagens, divertidas criaturas e incríveis cenários para onde são capazes de viajar, e onde viverão as suas pequenas aventuras e brincadeiras: o polo norte, o meio do oceano, uma grande floresta e, por fim, é claro, chegarão até a grande Ilha de Lixo do Pacífico.

 

Oficina de Plantação de Mudinhas – Dani Boni e Mavutsinim San

Duração: 20 minutos

Nessa oficina, um boneco ensinou a plantar uma sementinha. A atriz bonequeira, que o acompanha, ensinou algumas dobraduras de papel com seres da natureza, como sapo, pássaro, flor, para fazer um pequeno altar onde ficará essa semente plantada.

 

13 de dezembro (domingo) – A partir das 15h

 

Contação de Histórias Boneca Abayomi – Cia Contarinhos

Duração: 20 minutos

Curió e Rouxinol iniciaram a apresentação da contação de histórias da boneca Abayomi com a canção popular africana de boas vindas “Funga Aláfia” e a canção autoral “Encontro Precioso”, de Fabio Maganha, Karen Santos e Miralva. Em seguida, iniciaram o conto do folclore africano que fala da origem dessa boneca negra, resgatando o simbolismo da resistência dos escravos que vieram da África para o Brasil no navio negreiro e, encontraram na imagem da boneca Abayomi a herança da luta pela vida e a representatividade de suas culturas. 

 

Oficina de Confecção de Boneca Abayomi – Cia Contarinhos

Duração: 20 minutos

Curió e Rouxinol ensinaram as crianças a confeccionar a boneca “Abayomi”, uma boneca originalmente africana, feita de retalhos de tecidos e nós, onde a criança a estiliza da forma como sentir vontade criando a roupa, os turbantes e amarrações que quiser. Material: Retalhos coloridos e estampados; Fitas coloridas para as amarrações ; 30 cm de tecido preto (qualquer tecido); 1 tesoura

 

Entre Elas – Cia Armárias

Duração: 40 minutos

O espetáculo retrata o universo feminino e seus aprisionamentos estruturais. Na união das técnicas acrobáticas, aéreas e de equilíbrio, aliados a um contexto teatral, três mulheres assumem diferentes perfis para dar vida aos seus personagens que se encontram para compartilhar um café e o anúncio de um noivado. Durante esta breve convivência, traços de suas identidades são reveladas por provocações que surgem “Entre Elas” e por questões externas ditadas pela estrutura do sistema em que vivem.

 

Histórias no Quintal de Eleguá – Cia Clã do Jabuti

Duração: 40 minutos

O espetáculo nasce do desejo de investigar histórias relacionadas à nossa ancestralidade, e manifestações ritualísticas de música, canto e dança afro-brasileiras e afro-caribenhas. Eleguá é o mais importante dos orixás da Santeria Cubana. No Brasil, é conhecido como Elegba, Elegbara, Exu, entre outros. Na peça, Eleguá é um príncipe muito esperto que sai para descobrir o mundo. Após crescer, encontrar lugares e pessoas pra ajudar e ser ajudado, amadurecer e ganhar sabedoria em seu caminho, decide voltar, mas nem tudo está como era antes.

 Sobre a Muda Cultural

A missão da Muda Cultural é qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades por meio da promoção da arte e da cultura.

Há mais de dez anos no mercado cultural, a Muda atua na gestão de investimento social privado e no desenvolvimento de projetos através das leis de incentivo, sendo o elo entre marcas e seus públicos de interesse.

Tendo como principal ativo uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a Muda oferece uma atuação capaz de transitar entre os universos artísticos, da produção e da gestão cultural, incluindo concepção, curadoria de conteúdos e planejamento.

O evento aconteceu no ano de 2020, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.