• Unidade localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo, tem extensa programação presencial e online em novembro;
  • Temas como literatura, cinema, música e videogame fazem parte da agenda nos primeiros quinze dias do mês
  • Nomes como Lima Barreto, Torquato Neto e Machado de Assis serão pautas centrais de debates literários e culturais
  • A mescla de temas clássicos aliados a plataformas modernas, como games e podcasts, está entre os atrativos;
  • Temática racial ganha destaque na agenda durante mês da Consciência Negra.

 

Link de Imagens: https://tinyurl.com/cpfsescnov

São Paulo, outubro de 2022 O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, unidade voltada à reflexão crítica e à produção de conhecimentos nos campos da educação, arte, gestão e mediação culturais, abre a agenda de atividades para a primeira quinzena de novembro. Divididas nas categorias de Autografias, Cursos e Palestras, Ciclos e Seminários, Em Primeira Pessoa, Gestão Cultural e Experiências Estéticas, o CPF promove, ao todo, durante esse mês, cerca de 50 atividades, online ou presencial. As inscrições já estão abertas pelo site oficial, https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/.

A vida e obra do poeta Torquato Neto é um dos destaques da programação logo no início do mês. Em três encontros, a atividade A Obra e o Pensamento de Torquato Neto debate sobre a música popular e sua conversão ao tropicalismo, no início de seu projeto poético de vanguarda e suas diferentes fases enquanto artista e crítico.

No âmbito musical e de literatura, no dia 11 de novembro ocorre o lançamento do livro Cidade Dis(sonante) Culturas Sonoras em São Paulo, obra sobre a cultura sonora na cidade de São Paulo do final do século XIX e início do XX. Organizado por José Geraldo Vinci de Moraes, o livro propõe a escuta de músicas em gramofones e fonógrafos e pretende identificar e discutir alguns aspectos desta rica história, especialmente da cidade de São Paulo, permitindo ao leitor penetrar e escutar um pouco do passado.

Com especial foco sobre a temática afrocentrada e o formato narrativo/documentário, o curso Criação de podcast de narrativas negras abordará da concepção à publicação; da gravação à construção do roteiro, além de noções de edição e formas de financiamento.

A coletânea Direito à literatura negra: História, Ficção e Poesia dá uma ideia do muito que há a fazer para enfrentar de modo permanente a lacuna da produção literária negra, incentivando vocações literárias. O mote da programação é adensar a fortuna crítica sobre a produção existente, ocupar espaços em editoras e na imprensa, intervir em currículos escolares, materiais didáticos e na formação de professores.

No centenário de morte do autor brasileiro Lima Barreto, o mundo dos games se une à literatura, através da atividade Jogando com Lima Barreto: Produção de videogames a partir da literatura. No encontro, os desenvolvedores apresentam “A nova Califórnia”, em que irão discutir e recriar os principais processos e escolhas para a adaptação de textos de Lima Barreto para um jogo digital.

Dando sequência à programação do seminário Diversos 22, a partir dos “contos musicais” de Machado de Assis, o curso presencial Redescobrindo as músicas brasileiras do Século XIX repensa a história da música brasileira na segunda metade do século 19, incorporando à nossa história a emergência das músicas populares a partir de danças como a polca e o maxixe.

Seguindo com o seminário Perguntas Sobre o Brasil, no dia 9 de novembro o encontro debate respondendo à questão: quais os grandes desafios do feminismo no Brasil? Citando temas como a sub-representação feminina no Executivo e no Congresso Nacional, salários menores que os homens no mercado de trabalho e os índices de feminicídio alarmantes são assuntos centrais para definir quais devem ser as prioridades nessa luta por igualdade de direitos.

Finalizando as primeiras semanas de programação, o curso Cinema e Independência na América Latina: do Centenário ao Bicentenário analisa a produção cinematográfica e as representações simbólicas construídas em torno dos processos de Independência no Brasil e na América Latina, em três momentos importantes: o Centenário, os anos 1970 e o Bicentenário.

Veja detalhes dos destaques da programação:

  • A Obra e o Pensamento de Torquato Neto

Presencial
Dias 3 e 4/11, quinta e sexta, das 15h às 17h
Dia 7/11, segunda, das 15h às 17h30

R$50,00 / R$25,00 / R$15,00

O curso abordará o pensamento de Torquato sobre a música popular e sua conversão ao tropicalismo, no início de seu projeto poético de vanguarda; sua fase pós-tropicalista, seus choques com o Cinema Novo e suas conexões com a contracultura em suas colunas. Ainda será debatido o filme “Nosferato no Brasil” (1970), de Ivan Cardoso.

Com Claudio Leal, jornalista e doutorando em Cinema na ECA-USP.

Com Ivan Cardoso, diretor de “Nosferato no Brasil” (1970).

O curso sobre o poeta tropicalista Torquato Neto (1944-1972) está dividido em três encontros. Nos dois primeiros, o jornalista Claudio Leal abordará o pensamento de Torquato sobre a música popular e sua conversão ao tropicalismo, no início de seu projeto poético de vanguarda.

Dentro da Tropicália e próximo da poesia concreta e das experimentações de Hélio Oiticica, Torquato se pôs na encruzilhada das discussões estéticas sobre a modernização da cultura brasileira.

Em seguida, entra em foco a sua fase pós-tropicalista, seus choques com o Cinema Novo e suas conexões com a contracultura na coluna “Geleia Geral”, na Última Hora, e na revista “Navilouca”, editada por ele e Waly Salomão. No encerramento, Leal conversa com o cineasta Ivan Cardoso após a exibição do filme “Nosferato no Brasil” (1970), seu clássico em super-8 no qual Torquato atua como um vampiro em visita ao Brasil.

  • Ciclo – Perguntas Sobre o Brasil

Presencial
9 de novembro, quarta-feira, 16h

Grátis

Quais os grandes desafios do feminismo no Brasil?

As mulheres têm uma subrepresentação no Executivo e no Congresso Nacional. No mercado de trabalho, ainda recebem, em média, salários menores que os homens. Os índices de feminicídio continuam alarmantes. Quais devem ser as prioridades nessa luta?

Com Antônia Pellegrino, roteirista e produtora premiada pela Academia Brasileira de Letras e Academia do Cinema Brasileiro

  • Cidade Dis(sonante) Culturas Sonoras em São Paulo

Presencial
Dia 11/11, sexta, das 19h às 21h
Grátis

Lançamento de livro sobre a cultura sonora na cidade de São Paulo do final do século XIX e início do XX, organizado por José Geraldo Vinci de Moraes, que propõe a escuta de músicas em gramofones e fonógrafos. A publicação pretende identificar e discutir alguns aspectos da rica história da cultura sonora, especialmente da cidade de São Paulo, permitindo ao leitor penetrar e escutar um pouco do passado.

Com Andréas Triantafyllou, Gilberto Inácio Gonçalves, José Geraldo Vinci de Moraes, Virginia Bessa, Juliana González, Flavia Prando, Giuliana Lima, André Santos, Nelson Aprobato Filho

O início do século XX registrou uma inusitada metamorfose no horizonte sonoro contemporâneo. Nos grandes centros urbanos o regime de produção e recepção dos sons estava em transição para uma outra ordem associada a novas culturas e sensibilidades sonoras, sem que isso significasse demover completamente as antigas práticas ainda em uso.

A cidade de São Paulo apareceu como um privilegiado laboratório de elaboração cultural deste incrível processo modernizador. O ritmo bem mais acelerado que o pequeno núcleo urbano paulista oitocentista viveu no início daquele século e a extraordinária miscelânea cultural que ali se estabeleceu, permitiram o aparecimento de um panorama sonoro e musical bastante fragmentado e de múltiplas características.

A presente publicação pretende justamente identificar e discutir alguns aspectos desta rica história da cultura sonora, especialmente da cidade de São Paulo, permitindo ao leitor penetrar e escutar um pouco desse passado.

Neste lançamento, propõe-se a audição comentada de algumas músicas abordadas na obra em discos originais (mecânicos e elétricos) que serão ouvidos em gramofone e fonógrafo, operados por Andreas Triantafyllou e Gilberto Inácio Gonçalves e comentados pelos autores do livro.

Com Andréas Triantafyllou, Gilberto Inácio Gonçalves, José Geraldo Vinci de Moraes, Virginia Bessa, Juliana González, Flavia Prando, Giuliana Lima, André Santos, Nelson Aprobato Filho.

  • Criação de podcast de narrativas negras

Online
Dias 12 e 19/11, sábados, das 10h às 17h
Dia 10/12, sábado, das 10h às 12h
R$60,00 / R$30,00 / R$18,00

O que é necessário para produzir um podcast de qualidade? Quais as ferramentas e as estratégias vitais para criar ou melhorar seu programa? Com especial foco sobre a temática afrocentrada e o formato narrativo/documentário, o curso abordará da concepção à publicação; da gravação à construção do roteiro, além de noções de edição e formas de financiamento.

Aula 1: 12/11 – 10h às 13h

1º Ato: Panorama da produção de podcasts no Brasil; compreensão dos tipos de podcasts e dos elementos que os diferenciam; dados de comportamento da audiência; partes que compõem um podcast narrativo.

Aula 2: 12/11 – 14h às 17h

2º Ato: Noções de ferramentas e softwares para produção e gravação; melhores práticas de produção e gravação presencial e virtual; participação de Thiago André, criador do podcast História Preta.

Aula 3: 19/11 – 10h às 13h

3º Ato: Construção de um roteiro narrativo; noções e dicas de locução; equipamentos, ferramentas, bancos de trilha e softwares para edição, publicação e divulgação; organização do fluxo de trabalho.

Aula 4: 19/11 – 14h às 17h

4º Ato: Formas de divulgação; formas de financiamento; participação de Natália Silva, produtora de podcasts na Rádio Novelo e criadora do podcast Habitat; dicas finais.

Aula 5: 10/12 – 10h às 12h

Ato final: feedback dos exercícios produzidos pelos alunos.

Com Tiago Rogero, jornalista. Criador e coordenador do projeto Querino, publicado em podcast (produzido pela Rádio Novelo) e matérias (na revista piauí). Gerente de criação na Rádio Novelo. Idealizador e apresentador dos podcasts narrativos Vidas Negras (original Spotify produzido pela Rádio Novelo) e Negra Voz (pelo jornal O Globo). Vencedor do 42º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog (2020) com o Negra Voz, e finalista do prêmio do Third Coast International Audio Festival (2021) com o Vidas Negras. Diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) no biênio 2022-2023. Foi repórter de O Globo, O Estado de S. Paulo e BandNews FM.

Com Natália Silva, formada em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP, foi intercambista na Universidade de Amsterdã. Natália trabalha com jornalismo em áudio desde 2019. Entre 2020 e 2022, foi produtora e editora de som de podcasts na Folha. Atualmente, é produtora na Rádio Novelo.

Com Thiago André, homem negro nascido na periferia do Rio de Janeiro. Graduando em História pela UFPel, é pesquisador, roteirista e host do História Preta, podcast narrativo sobre a memória histórica da população negra.

  • Direito à literatura negra: História, Ficção e Poesia

Presencial
Dia 12/11, sábado, das 10h30 às 12h30
Grátis

Esta coletânea dá uma ideia do muito que há a fazer para enfrentar de modo permanente a lacuna da produção literária negra. É preciso incentivar vocações literárias, adensar a fortuna crítica sobre a produção existente, ocupar espaços em editoras e na imprensa, intervir em currículos escolares, materiais didáticos e na formação de professores.

Nesta coletânea se fala, com muita propriedade, em direito à literatura afro-brasileira, ao mesmo tempo em que se informa que entre 1859, ano da publicação de Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, e 2006, quando apareceu o livro Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, onze romances de autoras negras foram lançados no país. De novo, onze, em quase um século e meio!

Não se trata de erro, apesar de ser possível que ainda se descubram alguns poucos títulos publicados por autoras negras que permanecem submersas pelo racismo e sexismo estruturais da Bruzundanga. Esta coletânea dá uma ideia do muito que há a fazer para enfrentar de modo permanente esse crime de lesa-cultura.

Para que haja direito à literatura afro-brasileira, é preciso incentivar vocações literárias, adensar a fortuna crítica sobre a produção existente, ocupar espaços em editoras e na imprensa, intervir em currículos escolares, materiais didáticos e na formação de professores.

Com Régia Agostinho da Silva, doutora em História pela USP. Mestra em História pela UFC. Atualmente é professora da UFMA.

Rafael Quevedo, doutor em Literatura pela UnB; mestre em Letras pela UFES. Atua na área de Literatura Portuguesa e Brasileira. É professor do Departamento de Letras da UFMA.

Com Rafael Balseiro Zin, sociólogo pela Escola de Sociologia e Política com especialização em Estudos Brasileiros: sociedade, educação e cultura. Mestre e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP.

  • Jogando com Lima Barreto: Produção de videogames a partir da literatura

Presencial
De 16 a 30/11, quartas, das 14h às 17h
R$30,00 / R$15,00 / R$9,00

No centenário de morte do autor brasileiro Lima Barreto, os desenvolvedores apresentam “A nova Califórnia”, em que irão discutir e recriar os principais processos e escolhas para a adaptação de textos de Lima Barreto para um jogo digital.

Conduzida pelos desenvolvedores Tainá Felix e Jaderson Souza, a atividade propõe apresentar, discutir e recriar os principais processos e escolhas para a adaptação de textos de Lima Barreto para um jogo digital.

Jaderson Souza é doutorando em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades pela Universidade de São Paulo. Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP. Possui pós-graduação em Produção e Programação de Games pelo Senac e graduação em Tecnologia e Processamento de Processamento de Dados (FIAP) e Marketing (Senac). CEO da Game e Arte.

Tainá Felix é pós-graduada em Gestão Cultural pelo Senac-SP e bacharel em Teatro pelo curso de Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP. É atriz formada pelo Teatro Escola Macunaíma. Parecerista do Ministério da Cultura para o Edital de Transmídia e Games em 2018. Atualmente é sócia da empresa Game e Arte e produtora e roteirista dos jogos A Nova Califórnia, Amora e É doce.

  • Diversos 22: Redescobrindo as músicas brasileiras do Século XIX

Presencial
De 16 a 30/11, quartas, das 15h às 17h
R$50,00 / R$25,00 / R$15,00

A partir dos “contos musicais” de Machado de Assis, o curso presencial repensa a história da música brasileira na segunda metade do século 19, incorporando à nossa história a emergência das músicas populares a partir de danças como a polca e o maxixe.

Um punhado de geniais “contos musicais” de Machado de Assis revelam a história real das músicas brasileiras na segunda metade do século 19. As polcas do Pestana, maravilhoso personagem do conto “Um Homem Célebre”, entre outros, e como sugere o importante artigo de José Miguel Wisnik, nos ensinam muito mais sobre a natureza da música brasileira do que as escolásticas histórias da música que circularam entre os séculos 19 e início do século 20, devotadas ao cânone da música europeia culta, recalcando justamente a maior novidade musical daquele período histórico.

A moldura teórica também conta com o importante trabalho do musicólogo inglês Derek B. Scott. Ele afirma que “não nos damos conta de que não foi no século 20, mas no século 19 que um novo tipo de música surgiu: a música popular, ao lado da música folclórica e da de concerto”.

Scott realoca a revolução da música popular no século 19, proclamando que essa revolução, em grande parte estilística, foi impulsionada pela “incorporação da música em um sistema de empreendimento capitalista”.

A partir dessa revolução, novos “mundos da arte foram criados”, o que significava, entre outras coisas, que a música popular poderia estabelecer seu próprio cânone como um “terceiro tipo de música”. Scott clama, em seu artigo, por uma pesquisa sistemática a respeito desse fenômeno: incentiva os musicólogos a estudá-lo “em termos de uma revolução estilística, demonstrando como e por que desafiava as práticas existente”. É este o objetivo do curso, em três aulas.

Aula 1: Como os contos musicais de Machado de Assis colocam sob novo ângulo as músicas brasileiras da segunda metade do século 19.

Aula 2: Paulo Castagna, Derek B. Scott e os modos de se contar a história das músicas brasileiras no século 19. Como, apesar de recalcada pelas histórias oficiais, as músicas e danças populares se impuseram, à revelia do país oficial.

Aula 3: As reações diferentes dos compositores “eruditos” do período às músicas populares de talentos como Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth.

Com João Marcos Coelho, jornalista e crítico musical do jornal “O Estado de S. Paulo”, colunista da revista “Concerto”, produtor e apresentador da Rádio Cultura FM, responsável pelos programas “Música Contemporânea”, “O Que Há de Novo”, CD da Semana e coluna diária no programa “Estação Cultura”. Autor de “Pensando as músicas no século XXI” (Editora Perspectiva, 2017) e “Semana de 22 – Passado, Presente, Futuro” (ebook, junho/2022, Centro da Memória da Eletricidade), entre outros livros.

  • Cinema e Independência na América Latina: do Centenário ao Bicentenário

Online
De 10/11 a 8/12, quintas, das 19h30 às 21h30. Exceto dia 24/11
R$50,00 / R$25,00 / R$15,00

O curso analisa a produção cinematográfica e as representações simbólicas construídas em torno dos processos de Independência no Brasil e na América Latina, em três momentos importantes: o Centenário, os anos 1970 e o Bicentenário.

O cinema histórico é um dos primeiros gêneros ficcionais a surgir na América Latina, tendo as Guerras da Independência como seu tema chave. Dentro deste cinema, destacam-se as narrativas de fundação: histórias sobre as origens históricas e míticas da comunidade nacional.

Neste curso estudaremos os três momentos de maior destaque desta temática no Brasil e na América Latina: o Centenário, os anos 1970 e o Bicentenário. Analisaremos o tipo de representação que foi feita da Independência em cada contexto, e suas conexões com os debates culturais da época. Interessa-nos entender quais imaginários sobre a identidade nacional e as relações com a América Latina e as antigas metrópoles foram propostos em cada caso.

Programa

10/11 – O Centenário no cinema: a tensão entre tradição e modernidade.

– Os Centenários da Independência na América Latina e o desenvolvimento do cinema.

– O discurso das elites: exaltação da tradição nacional, mimetismo cultural, modernização econômica e industrial.

– O relato da origem da nação frente ao desafio da imigração.

– Imigrantes europeus: os primeiros narradores da independência nas telas.

– Eros e Polis: o relato cinematográfico da origem da nação em chave melodramática.

Exemplos cinematográficos: La revolución de mayo (Mario Gallo, Argentina, 1909), El húsar de la muerte (Pedro Sienna, Chile, 1925), São Paulo: a Sinfonia da Metrópole (Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny, 1929).

17/11 – Monumentos em disputa: o sesquicentenário no Brasil e na Argentina e o cinema cubano revolucionário.

– Argentina: A Revolução Argentina – exaltação da esfera militar e católica.

– Brasil: discurso ufanista sobre o milagre brasileiro – “Sesquicentenário evento extraordinário”.

– Cuba: representação de uma continuidade entre a Independência e a Revolução de 1959.

– O filme histórico como “superprodução” nacional com grande sucesso comercial.

– Relação de proximidade oficial com as autoridades governamentais: colaboração com projetos cinematográficos, supervisão ou mesmo controle.

Exemplos cinematográficos: Lucía (Humberto Solas, Cuba, 1968), El santo de la espada (Leopoldo Torre-Nilsson, Argentina, 1970), Independência ou morte (Carlos Coimbra, Brasil, 1970).

Com Ignacio del Valle Dávila, professor permanente da pós-graduação em Multimeios da Unicamp. É doutor em Cinema e mestre em Artes do Espetáculo e Mídia pela Universidade de Toulouse 2 e desenvolveu um pós-doutorado em História na USP e um pós-doutorado em Multimeios na Unicamp, ambos sobre a representação da Independência no cinema brasileiro e latino-americano.

Confira a programação completa até 18/11 aqui

Sobre o Centro de Pesquisa e Formação – Sesc São Paulo

O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc é uma unidade voltada à reflexão crítica e à produção de conhecimentos nos campos da educação, arte, gestão e mediação culturais.

A proposta do Centro de Pesquisa e Formação é a de constituir um espaço articulado entre produção de conhecimento, formação e difusão. Procura-se, assim, propiciar trânsitos e trocas entre o saber fazer da instituição, os dados, informações e pesquisas existentes, bem como as temáticas permanentes, transversais e emergentes envolvendo educação e cultura.

O Centro de Pesquisa e Formação é composto por três núcleos: o Núcleo de Pesquisas, que se dedica à produção de bases de dados, diagnósticos e estudos em torno das ações culturais e dos públicos; o Núcleo de Formação promove encontros, palestras, oficinas e cursos; o Núcleo de Publicações e Difusão se volta para o lançamento de trabalhos nacionais e internacionais que ofereçam subsídios à formação de gestores e pesquisadores.

Serviço

Onde: Centro de Pesquisa e Formação Sesc São Paulo

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – Bela Vista – São Paulo

Site: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/

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