De volta ao cenário musical, com a gravação da ópera Gigante Negão, em sua participação em RUMOS MUSICAIS, sob a coordenação de Nelson Ayres, Arrigo Barnabé reuniu músicos que refletem o pensamento musical paranaense, identificado com a fusão de linguagens. A série integrou a programação do projeto, cujo objetivo foi incentivar a divulgação de novas propostas do panorama musical brasileiro. Assim, a cada apresentação, novos nomes chegavam ao conhecimento do público, pelas mãos de um músico reconhecido, convertido em anfitrião da Sala Azul do Itaú Cultural.

Arrigo Barnabé

Protagonista da cena underground dos anos 80, Arrigo Barnabé é o poeta e compositor da fusão entre a música popular urbana e a música erudita moderna e contemporânea. Sua obra inclui títulos que se tornaram referência obrigatória para a compreensão de um segmento que inovou a estética musical no início da década passada: Clara Crocodilo (1980), Tubarões Voadores (1984) e Cidade Oculta (1986). De volta ao estúdio, na época lançou o CD Gigante Negão.

 

Carlos Careqa

Cantor e compositor curitibano radicado em São Paulo desde 91, Carlos Careqa lançou em 1993 o disco Os Homens são Todos Iguais, com participações de Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção. Sua canção Acho conquistou lugar de destaque na programação da Rádio Musical FM e várias de suas composições foram gravadas por expoentes da MPB, como Rita Ribeiro, Vânia Abreu, Cida Moreyra e Tetê Espíndola, por exemplo. Em sua apresentação em Rumos Musicais, Careqa tocará músicas do CD inédito Música para Final de Século: Ser Igual é Legal (faixa da trilha sonora da novel Anjo Mau, em 1997), Chorando em 2001, Manhattan Tan Tan, Eu e as Flores (Nelson Cavaquinho) e a versão para Time (Tom Waits).

 

O evento aconteceu no ano de 1998, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para o Itaú Cultural.

Arrigo Barnabé (Créditos: Antônio Milena)
Arrigo Barnabé (Créditos: Antônio Milena)