Um dos pioneiros do rock teatral, com performances escandalosas e turnês inovadoras, Alice Cooper completa trinta anos de estrada, influenciando as novas gerações do rock’ n’ roll e provando que música de qualidade e bom humor devem sempre andar juntos.

Os incidentes, aventuras e realizações que fazem parte de sua carreira, proclamam Alice Cooper como o mais destacado no quesito originalidade. Sua influência passa pela moda, seu discurso satiriza as obsessões americanas por sexo, morte, comida e dinheiro, e estabelece novos preceitos para a decadência na juventude. Todas essas características são apresentadas em álbuns como “Love It To Death”, “Killer”, “School’s Out”, “Billion Dollar Babies”, “Trash” e “Hey Stoopid”.

Foto: Alice Cooper (divulgação)
Foto: Alice Cooper (divulgação)

Muito antes dos roqueiros aprenderem a cuspir sangue, gritar para o demônio e quebrar vidros, Alice Cooper, já no final dos anos 60, era a própria encarnação do horror do rock. Suas apresentações ao vivo são parte circo e teatro, parte rock, incorporando artifícios não musicais, como guilhotinas e cadeiras elétricas, enquanto o entertainer surge com maquiagem e roupas excêntricas, seguindo pelo palco com uma cobra enrolada no pescoço.

“The Last Temptation”, 25º álbum de sua carreira, é um trabalho conceitual criado por ele e por um dos nomes dos quadrinhos no momento, Neil Gaiman (de “Sandman”), e teve sua capa desenhada por outro mestre da HQ, Dave Mckean.

Alice Cooper participou do Philips Monsters of Rock e a Marra Comunicação foi responsável pela a assessoria de imprensa do festival, em parceria com Macida Joachim