O espetáculo foi uma ideia que se originou de um texto para teatro do próprio cineasta, Woody Allen. “Deus”, dirigido por Mauro Mendonça Filho, é um humor rápido e de grandes tiradas inteligentes.

Estreou no Teatro Hilton, em 1998, numa adaptação já apresentada ao público carioca. A produção contou com Murilo Benício, Otávio Muller e Cristina Aché no elenco e trouxe frases gravadas de Woody Allen como o próprio autor do texto teatral.

O espetáculo acompanhou ensaios e apresentação de uma tragédia grega em que o escravo Fidípides (Murilo Benício) entrega uma mensagem dizendo se Deus existe. A história é metalinguística, discutindo criador e criatura, e evolui desde a Grécia Antiga até os dias atuais.

A graça, além das piadas, vem da confusão “metalinguística” envolvendo o próprio teatro, o “autor” grego busca um “filósofo” na plateia para achar o final. Benício faz um ator de teatro que, não conseguindo concluir seu trabalho, clama a ajuda de Deus. Este é alguém que pode salvar a conclusão de “Deus” e da peça dentro da peça.

O diretor da peça, Mauro Mendonça Filho, conta que ficou impressionado com a anarquia do texto, fato que o influenciou a voltar a dirigir uma montagem.
“Achei importante, além da TV, trabalhar com minha primeira formação, o teatro.”

Ficha técnica

Peça: Deus

Autor: Woody Allen

Direção: Mauro Mendonça Filho

Elenco: Murilo Benício, Cristina Aché e Otávio Muller

 

A peça esteve no Teatro Hilton, em 1998, com direção de Mauro Mendonça Filho e assessoria de imprensa da Marra Comunicação.