com Dan Stulbach, retorna à São Paulo – de 03 de março a 29 de abril, no Teatro Gazeta

Sucesso de público e crítica, com mais de 300 apresentações em São Paulo, turnê por mais de 27 cidades e dois meses de apresentações no Rio de Janeiro, comédia de Dario Fo se reestreia no Teatro Gazeta

CURTA TEMPORADA
CURTA TEMPORADA

Elenco: Henrique Stroeter, Riba Carlovich, Maíra Chasseraux, Marcelo Castro e

Rodrigo Bella Dona

De: Dario Fo

Dramaturgia e Direção: Hugo Coelho

Música ao vivo: Rodrigo Geribello

A comédia Morte Acidental de Um Anarquista, que completa quase 3 anos em cartaz, tendo passado por 27 cidades, volta aos palcos do Teatro Gazeta, em São Paulo, a partir de 03 de março (sábado). A montagem do texto de Dario Fo, prêmio Nobel de Literatura em 1997, com Dan Stulbach no elenco e direção de Hugo Coelho, fica em cartaz até 29 de abril, com apresentações aos sábados (22h) e domingos (18h).

O autor Dario Fo partiu de um caso verídico, uma controversa investigação de um caso em Milão, em dezembro de  1969, quando  o  principal suspeito de um crime, um anarquista, caiu da janela. Morte Acidental de Um Anarquista é sua peça mais conhecida e premida, montada no mundo inteiro. Recentemente, em Londres, foi encenada com referências ao caso Jean Charles. No Brasil, já foi montada com Antonio

Fagundes, em São Paulo, em 1985, e Sérgio Britto, no Rio de Janeiro, como protagonistas.

O espetáculo abre com uma festa na entrada do teatro, onde o elenco toca músicas e recebe o publico. Com todos no teatro, Dan Stulbach entra em cena e conta o que aconteceu na vida real e o porque de montar este espetáculo: “A idéia era aproximar a todos, quebrar qualquer distância entre o elenco e o publico”, diz Dan .

Depois, o publico tira suas duvidas, fazem todo o tipo de pergunta e, quando todos estiverem prontos, o espetáculo começa. Um louco (Dan Stulbach), cuja doença é interpretar pessoas reais, está detido por falsa identidade. Ali na delegacia, num momento de distração dos policiais, ele se passa por um falso juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. Só o publico sabe que ele não é quem diz ser. “O Louco e o publico são cúmplices”, dizia Dario Fo.

Então, o Louco, com a ajuda do publico, inicia a investigação. A polícia afirma que o anarquista teria se jogado pela janela do quarto andar. A imprensa e a população acreditam que foi jogado. O que teria acontecido realmente? O louco assume varias identidades, como juiz, médico cirurgião, psiquiatra, bispo, engenheiro naval, entre outras, e assim, vai enganando um a um, e, brincando com o que é ou não é real, desmontando o poder e descobrindo a verdade.

Na delegacia, o Louco é preso pelo Comissário (Marcelo Castro) e encontra os responsáveis pela investigação, o Delegado (Henrique Stroeter) e o Secretário de Segurança (Riba Carlovich). Depois a imprensa aparece, através da Jornalista (Maira Chasseraux). Todos, menos o Louco, inspirados em personagens reais.

Um momento marcante e bastante divertido na montagem é quando o publico ajuda o Louco a “interpretar” o juiz, sugerindo, espontaneamente, frases, palavras e gestos para que o Louco incorpore. “Tento lembrar de tudo, e vou encaixando na peça. todos se sentem representados, falam de tudo. Faz de cada apresentação mais especial e única, porque nunca se repete”, diz Dan.

E é incrível, porque passamos pelo Brasil destes 3 anos, impeachment, passeatas, tudo, estávamos em cartaz recebendo as frases e a mudança dos nomes e do pensamento”, diz Henrique.Dan Stulbach

É formado em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Sua estreia profissional foi protagonizando PeerGynt, de Ibsen com direção de Roberto Lage em 1990. Trabalhou com grandes nomes do teatro brasileiro como Paulo Autran com quem fez Visitando Mr Green de Jeff Baron, Marco Nanini e Naum Alves de Souza. Entre as inúmeras peças destacam-se Novas Diretrizes em Tempos de Paz de Bosco Brasil espetáculo com o qual ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Troféu Impressa e Premio Shell de melhor ator.

Na Televisão fez várias novelas de sucesso como Mulheres Apaixonadas de Manoel Carlos, trabalho que o projetou nacionalmente em 2003 ganhando os prêmios Troféu APCA e Troféu Imprensa de Melhor Ator. Trabalhou em Senhora do Destino e Fina Estampa de Aguinaldo Silva e, ainda, nas minisséries Os Maias de Eça de Queiroz, Queridos Amigos e JK de Maria Adelaide Amaral entre outras. Fez um vilão cômico na série Som & Fúria com direção de Fernando Meirelles, todos trabalhos realizados para TV Globo. Ator e diretor de renome no Brasil é um dos mais importantes de sua geração.

Em 2017, Dan esteve no ar com a novela das nove, A Força do Querer, de Glória Peres, na TV Globo. O ator  viveu Eugênio,  um advogado e empresário, irmão de  Eurico (Humberto Martins), casado com Joyce (Maria Fernanda Cândido), pai de Ruy (Fiuk) e Ivana (Carol Duarte), que viveu o processo de transição para mudança de sexo. O personagem de Dan foi um dos principais da trama, tendo seu envolvimento com Irene (Débora Falabella), um importante ponto do roteiro. A novela deve ficou no ar até outubro.

Também em 2017, Dan esteve no ar com a exibição da série “Era uma vez  uma História” da TV Bandeirantes, gravada em 2016. Apresentada por ele, ao lado da historiadora Lilia Schwarcz, a produção foi exibida em quatro episódios semanais e, está disponível no site da emissora. A série combina dramaturgia, documentário e entretenimento numa maneira nova de olhar para o passado e redescobrir o Brasil.

Às sextas-feiras, das 18h às 19h, Dan segue com o programa “Fim de Expediente”, na rádio CBN, que comemora 12 anos de existência em abril 2018.

Henrique Stroeter

Trabalha como ator há 30 anos. Tem formação acadêmica em jornalismo pela Faculdade Casper Líbero. Fez inúmeros cursos livres de dança e teatro. Atualmente está no ar com o Quintal da Cultura produzido pela TV Cultura SP.

Em teatro fez: 39 degraus de Patrick Barlow com direção de Alexandre Reinecke; À meia noite um solo de sax na minha cabeça, texto e direção de Mário Bortolotto, e E o Vento Não levou de De Ron Hutchinson direção de Roberto Lage. Com Grupo Parlapatões atuou e dirigiu o espetáculo Parapapá, circo musical infantil de Hugo Possolo (indicado como melhor diretor Prêmio Femsa 2010). Atuou em O Papa e a Bruxa de Dario Fo, e Vaca de Nariz Sutil de Campos de Carvalho adaptação e direção de Hugo Possolo (indicação melhor ator Prêmio Quem 2008), e no espetáculo As Nuvens de Aristófanes. Sob a direção de Alexandre Reinecke: O Santo e A Porca de Ariano Suassuna, Os Sete Gatinhos de Nelson Rodrigues e Arsênico e Alfazema de Joseph Kesselring. Com o La Mínima, grupo de circo-teatro, fez Luna Park de Domingos Montagner. De Flávio de Souza atuou nas peças Filho de Artista, Chapeuzinho Adormecida no País das Maravilhas, Onde está o Nino? , Tíbio e Perôneo, e Natal Mágico do Castelo Rá Tim Bum. De Mário Bortolotto: Chapa Quente, Postcards de Atacama, Rolex, Fuck you Baby, Medusa de Rayban e Hotel Lancaster (indicação Melhor Ator Festival Americana 2004).

Na televisão participou de vários programas de sucesso na TV Cultura, entre eles: Rá Tim Bum, Ilha Rá Tim Bum, Castelo Rá Tim Bum (personagem Perônio) X-Tudo todos de Flávio de Souza na TV Bandeirantes fez a novela Dance Dance Dance e foi protagonista da Sitcom Guerra dos Pinto; na Rede Globo participou dos humorísticos: Os Normais, Retrato Falado e Copas de Mel.  No SBT fez a novela Carrossel.

Maíra Chasseraux

Formada pelo Teatro-Escola Célia Helena (2001) e bacharel em Comunicação e Artes do Corpo – PUC SP (2000 – 2005).

No teatro atuou nas peças: Um espetáculo sem patrocínio, autor e diretor Léo Lama; A meia hora de Abelardo, de Hugo Possolo, direção Henrique Stroeter; Romance de Vera de Sá, direção Márcia Abujamra; Brutal de Mário Bortolotto, direção Jairo Mattos; A frente fria que a chuva traz de Mário Bortolotto, direção Mário Bortolotto; Amor de improviso criação da Cia Elevador de Teatro Panorâmico, direção Marcelo Lazzarato; Os que têm hora marcada de Elias Canetti, direção Nelson Baskerville; A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Peter Handke, direção Marcelo Lazzarato; A Ilha Desconhecida, de José Saramago, direção Marcelo Lazzarato; A Maratona Mundial de Dança, adaptação de Alexandre Matte, direção Marcelo Lazzarato; Uma peça por outra de Jean Tadieu, direção Marcelo Lazzarato.

Na TV fez participações em Lili, a ex, O negócio, Três Teresas e Retrato Falado.

No cinema trabalhou em O Palhaço, longa de Selton Melo; Augustas, longa de Francisco César Filho; A guerra de Arturo, curta de Júlio Taubkin; Onde andará Dulce Veiga?, longa de Guilherme de Almeida Prado.

Riba Carlovich

Encenou peças com o grupo Tapa: (de 1994 até 2003): Casa de Orates, de Arthur Azevedo; Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto; Rasto Atrás, de Jorge Andrade; Ivanov, de Anton Tchekov; Executivos, de Daniel Besse; Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. Sob direção de Eduardo Tolentino de Araújo, encenou: Amor Por Anexins e O Oráculo, de Arthur Azevedo; Direção, Sandra Corveloni.

Suas últimas peças foram: Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, Direção: Alexandre Reinecke; O Prodígio do Mundo Ocidental, de John Singe, Direção: Ariela Goldman; O Estrangeiro, de Larry Shue, Direção: Alexandre Reinecke; Acorda Brasil, de Antonio Ermírio de Moraes,  Direção: José Possi  Neto; Toc  Toc, de Laurent Bafie, Direção: Alexandre Reinecke; 12 Homens e Uma Sentença, de Reginald Rose, Direção: Eduardo Tolentino de Araújo; Anti Nelson Rodrigues, de Nelson Rodrigues, Direção: Eduardo Tolentino de Araújo; E na TV, seus últimos foram: Participação na novela Caminho da Índias, Rede Globo, de Glória Perez, Direção: Marcos Schetmann; Força Tarefa, Rede Globo, vários autores, Direção: José Alvarenga Junior

Hugo Coelho

Formado em filosofia é ator e diretor. Em 2015 completará 40 anos de profissão. No teatro, recentemente, dirigiu (Selvagens) Homem de Olhos Tristes de Händl Klaus, as comédias Me Segura Senão eu Pulo de Luiz Carlos Cardoso e Hoje tem Mazzaropi de Mario Viana; Retratos de William Douglas Home, Os Jogadores, de Nikolai Gogol, a ópera Treemonisha de Scott Joplin, O Contrabaixo de Patrick Suskind, Meu Primo Walter de Pedro Haidar e Quem Casa quer Casa de Martins Penna. Foi assistente de direção na antológica montagem brasileira de Morte Acidental de um Anarquista de Dario Fó com direção de Antonio Abujamra e protagonizada por Antonio Fagundes. Na TV, dirigiu os programas Jornal do Estudante, Brasil Corpo e Alma e o Telecurso segundo grau na TV Globo, a novela Cortina de Vidro de Walcyr Carrasco no SBT e o programa de Entrevistas Terceiro Milênio na Rede Mulher e na Rede Vida.

Como ator atuou nos espetáculos Assim é (se lhe parece) de Luigi Pirandello direção de Marco Antonio Pâmio, O Terraço de Jean Claude Carrière com direção de Alexandre Reinecke, Motel Paradiso de Juca de Oliveira com direção de Roberto Lage e Machado de Assis esta Noite autoria e direção de José Antonio de Souza. Na TV fez as novelas: Água na Boca na TV Bandeirantes e, no SBT, O Direito de Nascer, Cristal, Revelação e Amor e Revolução, além das séries Descolados na MTV e O Negócio na HBO.

É ganhador do premio Myriam Muniz com seu projeto de pesquisa Paixões Humanas, uma breve história do teatro ocidental.

Rodrigo Geribello

Formado em Administração de Empresas na FGV. Empreendedor e proprietário da Abre Aspas, empresa de explicação profissional. Acumula 30 anos de estudos em piano clássico e mais de 15 anos de experiência com música no teatro, compôs trilhas para publicidade e para peças de teatro.

Participou da peça “As Viúvas” com o Grupo Tapa fazendo música e sonoplastia ao vivo. Músico e sonoplasta em espetáculos de improviso como Noite de Improviso (com Márcio Ballas) e Improvável (Barbixas).

Ficha Técnica

Texto: Dario Fo

Elenco: Dan Stulbach, Henrique Stroeter, Riba Carlovich, Marcelo Castro, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona Música ao vivo: Rodrigo Geribello

Direção: Hugo Coelho Tradução: Roberta Barni Cenário: Marco Lima Figurino: Fause Haten

Administração e Produção Executiva: Keila Blaske

Assessoria de Imprensa Mario Marra

Foto de Estúdio: Heloísa Bortz

Fotos de Cena: João Caldas Fº

Assistente de Direção : Maíra Chasseraux

Estagiário de Direção: Rafael De Bona

Serviço Morte Acidental de um Anarquista:

Facebook:       https://www.facebook.com/MorteAcidentalDeUmAnarquista/

Teatro Gazeta

Endereço: Avenida Paulista, 900 – Bela Vista – SP

Fone: (011) 3253-4102

Curta Temporada: de 03 de março a 29 de abril  Dias e horários: Sábados, às 22h / Domingos, às 18h Gênero: Comédia

Duração: 60 minutos

Classificação etária: acima de 14 anos

Capacidade: 420

Ingressos: Sábados R$ 80,00 / Domingos R$ 70,00

Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 20h; pagamento em dinheiro e cartões

Venda online: https://goo.gl/JcD482

Acessibilidade Ar condicionado

Assessoria de Imprensa – Morte Acidental de Um Anarquista Marra Comunicação

Tels.:(11) 3258-4780 / (11) 4561-6124 / (11) 96929-5414

Paulo Marra: paulo@paulomarra.com.br 

Vinícius Oliveira: vinicius@paulomarra.com.br

Site: marracomunica.com.br