O Outubro Rosa é uma das campanhas de conscientização e prevenção mais populares do mundo, com mobilizações para o diagnóstico precoce do câncer de mama, principal neoplasia entre as mulheres no mundo, se excluído o câncer de pele não-melanoma.
Além de acompanhamento médico regular, com exames preventivos, a prática de atividades físicas, como o Pilates, tem ganhado espaço como uma alternativa para prevenir doenças, mantendo o corpo ativo. O Pilates desponta como uma forma de amenizar os efeitos da quimioterapia, oferendo mais qualidade de vida às pessoas em tratamento para o câncer.
O Estúdio Angelita Mazza de Pilates, localizado na região do Jardim Paulistano, em São Paulo, desenvolve um trabalho personalizado e amplo na prática da atividade de Pilates, variando o foco e a intensidade de acordo com as necessidade e objetivos de cada indivíduo. Em casos de pacientes em tratamento de câncer, os exercícios são ministrados com foco para complementar e estimular os resultados tratamento de quimio e radioterapia.
Em relação às demais atividades físicas, o Pilates apresenta como benefícios o fato de trabalhar força, resistência física, equilíbrio e flexibilidade, com ritmo e intensidade adaptáveis às necessidades e possibilidades de cada aluno, de forma individualizada. Desta forma, a prática se destaca por melhorar a qualidade de vida de pessoas em tratamento, dando a elas mais independência, aliviando o stress e a angústia, recuperando a autoestima e mantendo o sistema imunológico e músculos mais fortes. Tais aspectos são fundamentais para o equilíbrio físico e mental, muito importante para enfrentar o tratamento.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama teve aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020 no mundo, o que representa 24,5% dos casos novos de câncer em mulheres. No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma. Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença (INCA, 2020).
Além de conscientizar a população feminina para a prevenção, a campanha do Outubro Rosa joga luz na batalha diária de muitas mulheres que já estão diagnosticadas e que seguem rotina de tratamento. Além dos efeitos colaterais da quimioterapia e dos inúmeros remédios, a baixa autoestima e a depressão afetam muito àqueles que estão na luta contra o câncer.
“Para entender o quanto o Método Pilates pode contribuir para a qualidade de vida e independência de uma pessoa com câncer, é importante compreender como os quimioterápicos possuem diferentes efeitos no organismo. Esses medicamentos podem causar efeitos colaterais e incômodos que afetam o dia a dia do paciente e é neste momento que a modalidade entra como um auxiliar no tratamento”, explica a especialista em Pilates Angelita Mazza.
De acordo com o AMUCC (Amor e União contra o Câncer), o pilates ajudou pacientes a reduzir o estresse, por induzir o foco na respiração, além de reduzir o quadro depressivo que a doença pode causar.
Segundo estudos da American Cancer Society, durante a quimioterapia e a radioterapia, a maioria dos pacientes apresenta fadiga, demonstrando muito menos energia do que antes do tratamento. Estabelecer uma rotina regular de exercícios físicos, com pausa e intervalos pode ajudar a melhorar este quadro.
A rotina de aulas individualizadas de Pilates traz benefícios para a saúde do paciente, como:
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Melhora a auto-estima e a inibição dos sintomas da quimioterapia;
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Melhora o desempenho físico;
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Evita a atrofia e tonifica a musculatura, melhorando a auto-estima do paciente;
Aumenta o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas e de fratura óssea;
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Ativa a circulação sanguínea;
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Diminui o risco de ansiedade e depressão;
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Controla a dor e diminui as náuseas;
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Evita a fadiga por melhorar a resistência física;
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Ajuda a controlar o peso;
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Oferece mais qualidade de vida aos pacientes.
A professora Angelita Mazza e sua equipe atuam em um amplo, confortável e bem equipado estúdio, com todos os aparelhos necessários para exercitar todo o corpo. As sessões começam com exercícios de solo e partem para as aparelhagens, onde são trabalhadas modalidades com o uso das resistências das molas.