Oferecer ao público de São Paulo a oportunidade de assistir a shows de grande porte com artistas renomados, em um espaço exclusivo para 200 pessoas, unindo sofisticação, modernidade e animação no mesmo local. Com esta proposta, o City Hall se diferenciou das demais casas noturnas de São Paulo. Para dar continuidade à programação musical deste ano, a casa recebeu Claudio Zoli, num show que foi marcado pela vibração presente nos 20 anos de carreira do “Príncipe do Soul” brasileiro.
O cantor, compositor e guitarrista carioca Claudio Zoli interpretou seus hits que, ao longo de duas décadas, marcaram a história da música pop e a música black nacionais, como “Noite do Prazer”, “À Francesa”, “Felicidade Urgente”, “Paraíso” e “Flor do Futuro”, e também composições presentes em seu trabalho, “Sem Limite no Paraíso”, com o qual escursionou pelo país. Além disso, Cláudio Zoli incluiu no repertório as músicas Condição e Dona da Banca, ambas inéditas no show.
Neste show, Claudio Zoli foi acompanhado pela banda que o segue há anos, formada por: Ricardo Brazil (percussão), Fabrício Souza (baixo), Gelsinho Moraes (bateria) e Fábio Fonseca (tecladista e produtor, parceiro desde os anos 80). A novidade fica por conta de Milton Guedes, que tocou saxofone, flauta e gaita.
SHOW: CLAUDIO ZOLI
Claudio Zoli iniciou sua carreira profissionalmente aos 16 anos, acompanhando o compositor e cantor Cassiano. Guitarrista autodidata, ao freqüentar bailes de black music Zoli aprendeu as bases e fundamentos do soul, estilo musical que se tornou a influência principal de sua obra. No início dos anos 80, despontou para o cenário musical nacional liderando a banda Brylho. É dessa época seu primeiro grande sucesso “Noite do Prazer”, que ganhou nova roupagem em 2001, em “Na Pista”. Este CD marca o retorno do artista nas paradas, uma vez que nestes 20 anos sempre esteve envolvido com a música, seja como cantor, como compositor (responsável pelos hits “Á Francesa”, na voz de Marina Lima, e “Felicidade Urgente”, com Elba Ramalho), ou ainda como produtor de trabalhos de Max de Castro, Jair Oliveira e Simoninha, entre outros.
Protagonista e testemunha ocular da tradição da black music no Brasil, o “Príncipe do Soul” (como foi batizado ainda nos anos 80 por Cassiano) levou o som negro aos limites de sua inclinação pop, experimentando ainda fusões com o rock e com a música eletrônica. Lançado em recentemente, “Sem Limite no Paraíso”, seu sexto álbum solo, é marcado pela segurança e amadurecimento artístico. A música negra mais uma vez é a influência maior neste trabalho, que traz ainda a primeira parceria de Zoli com Nelson Mota (na contagiante “Vem Dançar Comigo”), além do resgate de composições dos anos 80, como “Meu Sonho”, e 90, como “Amar até Morrer”.
O evento aconteceu no ano de 2005, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação para o City Hall.
Créditos: Daniel Pinheiro