Patrícia Bastos lançou seu álbum “Zulusa” em sua terra natal, no Armazém Beer. Antes, a cantora se apresentou em São Paulo (no SESC Belenzinho) e em Belém (Centro Cultural Sesc Boulevard).

Dona de uma das vozes mais marcantes do Amapá, Patrícia Bastos contempla em seu quinto disco um aprofundamento dos ritmos característicos do norte do país e extrapola os limites geográficos com inovação e profundidade sonora. Zulusa mistura o batuque, marabaixo, cacicó e zoulk com guitarrada, embolada, cúmbia e fado.

Sua banda é formada pelos músicos Dante Ozzetti (violões e arranjos) e Du Moreira (baixo e MPC) que também assinaram a produção do disco, pelo Trio Manari (percussão) e os convidados especiais Manoel Cordeiro (guitarra e charango), Toninho Ferragutti (acordeon) e Nena Silva e Paulo Bastos (percussão). A direção musical do show foi de Dante Ozzetti e a direção artística de Paulo Marra.

 

Repertório do show:

Incantu (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes)

U Amassu i u Dobradú (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes)

No Laguinho (Paulo Bastos)

Causou (Dante Ozzetti e Luiz Tatit)

Mais Uma (Felipe Cordeiro e Júnia Vale)

Miss Tempestade (Vitor Ramil e Ricardo Corona)

Zulusa (Celso Viáfora e Joãozinho Gomes)

Boi de Rua (Floriano e Jorge Andrade)

Canoa Voadeira (Allan Carvalho e Ronaldo Silva)

Ribeirinho (Guinga e Paulo César Pinheiro)

Linha Cruzada (Leandro Dias e Carla Cabral)

Mal de Amor (Val Milhomem e Joãozinho Gomes)

Rodopiado (Ronaldo Silva)

O Batuque (Amadeu Cavalcante e Joãozinho Gomes)

BIS

Jeito Tucujú (Val Milhomem e Joãozinho Gomes) – do disco Patrícia Bastos In Concert (2004)

Gogó do Nêgo (Zeca Baleiro e Joãozinho Gomes) – do disco Eu Sou Caboca (2009)

Zulusa

Proveniente da junção de zulus + lusitanos, que somado ao índio, é a origem ancestral da cantora e também a essência do povo amapaense, “Zulusa” é o quinto disco de Patrícia Bastos, que nasce a partir da composição da música-título de Celso Viáfora com Joãozinho Gomes. Distribuído pela Tratore, o CD apresenta a variedade de ritmos do norte do país, misturando o batuque, marabaixo, cacicó e zoulk com guitarrada, embolada, cúmbia e fado.

Produzido por Dante Ozzetti e Du Moreira na ponte São Paulo – Macapá, eles priorizaram um tratamento sonoro que coloca a origem regional e amplia seu conteúdo para uma sonoridade de linguagem universal. Seja por meio de inserções eletrônicas, que dialogam com os instrumentos acústicos, ou pelo processo de modulação que permite autonomia dos instrumentos percussivos na sustentação das músicas.

O álbum reúne compositores regionais e também nomes conhecidos nacionalmente, como Luiz Tatit, com o cacicó ‘Causou’, em parceria com Dante Ozzetti; e os cariocas Guinga e Paulo César Pinheiro, autores de ‘Ribeirinho’, composta nos anos 1980, mas nunca gravada e agora, interpretada na voz de Patrícia Bastos e pelo gaúcho Vitor Ramil que contribui com a composição do fado ‘Miss Tempestade’, junto com Ricardo Corona.

Patrícia Bastos

Nascida em Macapá, região norte do Brasil, Patrícia Bastos herdou da mãe a paixão pela música. A vocação musical foi descoberta quando ela ainda era criança, ao ganhar diversos festivais infantis. Sua primeira formação vocal foi no coral Vozes do Amapá e no musical erudito do conservatório Walkiria Lima.

Com 17 anos, Patrícia já se apresentava. Durante cinco anos, a cantora foi a principal vocalista da banda Brinds e logo depois, partiu para carreira solo. Fez shows com o projeto Patrícia Bastos e Banda, mostrando sua versatilidade em diversos estilos e abordando o lado moderno da Música Brasileira, assim como a música regional. Participou também de alguns festivais, conquistado prêmios no Festival da Canção Amapaense, em 1997, no Festival Internacional de Goiás (Festsinhá), e no Festival de Tatuí, cidade do interior de São Paulo.

Patrícia Bastos destaca-se pelo timbre suave e afinação contundente e já apresentou-se ao lado de nomes consagrados no cenário da música nacional como: Leci Brandão, Vitor Ramil, Nilson Chaves, Lô Borges, Nico Rezende, Boca Livre, Lula Barbosa, e sempre acompanhada por grandes violonistas como Aluísio Laurindo Jr., Sebastião Tapajós, Dante Ozzetti, Natan Marques e Manoel Cordeiro.

Por meio do Sesc, em 2010, Patrícia Bastos apresentou por toda a Amazônia Legal, a turnê Timbres e Temperos ao lado do músico e compositor Enrico Di Miceli e do poeta Joãozinho Gomes, com a direção de Dante Ozzetti.  Em 2011, Patrícia Bastos fez show em São Paulo para lançar seu álbum “Eu sou Caboca”, no Sesc Vila Mariana. No ano anterior, se apresentou no Itaú Cultural e na Sala Crisantempo e em 2009, participou do projeto ‘Amapá em Cantos’ no Sesc Ipiranga, também na capital paulista.

Os shows aconteceram no ano de 2013, com a assessoria de imprensa da Marra Comunicação.